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domingo, 5 de dezembro de 2021

O marxismo diante da ética e da moral

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Eu estava assistindo a um vídeo recente no canal de Jones Manoel, um marxista stalinista no site YouTube sobre a corrupção e chamou-me a atenção o que o rapaz diz lá sobre esse assunto sob uma perspectiva materialista, marxista e que por isso mesmo coloca a ética e moral uma luz ou seria melhor dizer, à sombra, entenebrecedora. Para ele as regras morais são construídas socialmente, isto é, ele impõe, inspirado no marxismo e no modernismo corruptores, um relativismo historicístico radical no que seja o dever ser.


Esse materialismo histórico e dialético marxista com essa ideia de "norma socialmente estabelecida" de Manoel para explicar a questão ética e moral, tal materialismo é pífio, é tão pífio e infantil quanto o nominalismo do século XIV e da Reforma Protestante do século XVI que se seguiu e gerou tal ideia materialista. Ora, os entes do mundo guardam qualidades, qualidades de bem, verdade e beleza e que remetem analogicamente a Deus, sendo Deus, o Ser, a suma de tais qualidades, Ele que tudo criou e assim deu algo de si aos entes. Por uma falta de reflexão, abstração no nominalismo na Baixa Idade Média e com a falta da analogia do ente com o advento do fanatismo protestante que quis ficar só com a analogia da fé, restou para o mundo a sonsice marxista de não haver a ideia mesma de justiça que fundamenta e que torna possível distinguir o que seja possível chamar de justiça, ou qualquer outra virtude ou qualidade, mesmo com as variações no tempo e nos lugares, nas culturas.
 
 

O marxismo de Jones Manoel, enfim, o materialismo, a modernidade, pulveriza e atomiza a mente humana tornando impossível a reflexão, a ciência e isso é um passo para o ateísmo e para a dissolução em corrupção que foram as sociedades mais à esquerda no mundo, vide o desgoverno do Partido dos Trabalhadores (PT), aqui, no Brasil, que a Operação Lava Jato desmascarou e desbaratou.

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