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quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Non sequitur e a miséria da apologética protestante

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Nesta época de Natal em que vivemos eu assisti, ontem, a um debate na internet, no site YouTube, entre um católico contra um protestante, Mateus Tibúrcio do canal Sic et Non contra Lucas Banzoli, e para mim ficou clara a abordagem miserável protestante onde um livro como a Bíblia Sagrada, então, caiu do céu encadernada em couro e tudo e com o seu cânon definido, o que é uma mentira, porque os primeiros reformadores mesmo definiram o seu próprio cânon do Antigo Testamento em sua Bíblia adulterada. Os protestantes acham em um non sequitur furioso que deve-se obedecer sem mais o que simplesmente está escrito em um livro, que pode ser um livro qualquer entre tantos, no caso esse chamado de Bíblia, porque está escrito e estamos conversados sem muito mais como em levar em conta que a Bíblia é a história mesma da Igreja de Cristo desde a sua ancestralidade e radicalidade no povo judeu, com a autoridade posta nas costas de tal Igreja e não mais aos judeus depois do advento de Jesus Cristo, e a Bíblia contém o Novo Testamento composto pelos líderes da Igreja Católica com sua autoridade apostólica e evangelística.

 

É a miséria da apologética protestante onde o que importa é a imposição de versículos bíblicos sem uma base racional e científica que a Filosofia, mãe e portal do mero e humano entendimento e mãe e portal da Ciência pode fornecer. Isso é apenas da parte protestante a imposição de um positivismo bíblico de um livro que eles não sabem de onde veio e como formou-se humana e historicamente e de forma divina impondo goela a baixo do mundo o que à primeira vista e racionalmente pode ser apenas o que mais um livro diz, que teria sido escrito meramente por homens falíveis como qualquer outro homem que seja um escriba e sem um lastro na realidade, ou seja, é apenas a imposição de um autoritarismo ou de um pensamento mágico e mais nada a apologética protestante.

 

O debatedor católico ali foi racional, deu dados da Filosofia que um debatedor minimamente culto deveria saber, mas o protestante no debate simplesmente disse que não é especialista em Filosofia. A apologética católica é muito mais séria, é minimamente sã mentalmente e é muito responsável do que a defesa protestante que é um non sequitur, é um não se segue radical pela imposição totalitária do que diz um livro que se quer impor de forma autorreferente e com uma petitio principii furiosa tal qual são loucos furiosos gritando de seus púlpitos os pastores protestantes, uns acusados de serem uns estelionatários comuns e outros são uns fanáticos inocentes úteis.

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