Autoria: João Emiliano Martins Neto
Hoje e pelos próximos oito dias, até o dia 1º de janeiro será tempo de Natal e é bom lembrar ao ver o menino Jesus deitado em sua humilde manjedoura, Ele que merecia nascer no palácio de Herodes ou no palácio de César, é bom lembrar que como Jesus Cristo devemos pela fidelidade ao nosso batismo quando renascemos do Alto, tal qual Cristo nasceu humilde, criança, inocente, devemos assim ser na nova vida que recebemos quando fomos batizados.
Em Filosofia eu noto que o desejo de poder é o que impera. Os filósofos, ciosos de sua autonomia de sua razão, isso desde Aristóteles que dizia que a Filosofia para nada serve, porque ela não seria instrumento de nada e nem de ninguém, ela seria senhora, sendo, então, senhora ela estaria aí para definir, determinar, conceitualizar e conceitualizando chegando ao ponto na minha opinião de uma psicose ou um delírio teomórfico de achar que pode criar conceitos, conforme queria Gilles Deleuze, como um demiurgo algo à maneira de criar um mundo, um novo mundo de coisas e não simplesmente descobrindo algo comum ao mundo, tirando-lhe o véu: alétheia (ἀλήθεια). O que é curioso é que há coisas no mundo que podem ser coisas que ultrapassem a razão como os mistérios da Fé. E se a verdade é uma certa adequação do intelecto à coisa, cabe à razão, conforme preconiza a Igreja Católica que a razão seja tributária da Fé, caberá a quem esteja aberto, de fato, ao saber que expanda a sua mente para o mistério, que venere, que rebaixe-se sendo humilde tal qual o menino Jesus e tal qual devem ser humildes, pequenos, inocentes e realmente querendo aprender, realmente querendo ser filósofos, no que a fidelidade ao sacramento do batismo pode ajudar muito e o sacramento por si mesmo é eficaz e imprime caráter que é o que ocorre no batismo, o cristão tem tudo para ser o verdadeiro filósofo.
Feliz e santo Natal de hoje até os próximos oito dias na oitava de Natal, é o que eu desejo para ti, meu leitor, se pela graça de Deus mantenhamo-nos dignos do Natal de Cristo pela fidelidade humilde e simples ao nosso batismo.
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