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quinta-feira, 15 de abril de 2021

Os mortos

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 

Cemitério Santa Izabel

Ontem, dia 14 de abril de 2021, eu fui visitar um cemitério daqui de minha cidade de Belém, a capital do Estado do Pará. Fui ao Cemitério Santa Izabel no bairro do Guamá, a fim de rezar em benefício, sufrágio, das almas dos mortos, os fiéis defuntos. Tenho vários parentes antigos enterrados ali, mas como eu não sabia onde, em qual túmulo eles estão sepultados, então, rezei diante do primeiro túmulo que havia à minha frente, mas rezei de coração em benefício, sufrágio, de todas almas, das almas de meus parentes e por todas as almas. Cristo é a ressurreição e a vida, e Ele garantiu-nos que todo aquele que nele crer, mesmo que esteja morto viverá e isso vale tanto para o perdão de pecados, pois o pecado mata a alma, quanto vale para o corpo, quem sabe até o milagre de uma ressurreição com algum túmulo em algum cemitério devolvendo o seu falecido que ali fora depositado, pois para Deus nada é impossível, disse o Arcanjo São Gabriel à Virgem Maria, mas que por milagre possa ser ressuscitado. Da mesma forma tal promessa do Cristo vale para o final dos tempos quando na segunda vinda de Cristo os mortos ouvirão a voz do Senhor e retornarão à vida.


Lembrar-se dos mortos, rezar por suas almas, em benefício delas suportar com paciência as contrariedades desta vida, dar esmolas a um pobre lembrando-se da alma de algum falecido, mas sobretudo oferecer o Santo Sacrifício da Missa em sufrágio das almas são excelentes obras. O que os vivos podem fazer em benefício dos fiéis defuntos que encontram-se no purgatório e em benefício deles mesmos, em benefício deles, vivos, é tornar a obra salvífica de Cristo Jesus algo pessoalmente, subjetivamente e existencialmente de vivos e mortos. É tomar posse pessoal do que Cristo fez para salvar a humanidade, pois objetivamente já estamos salvos e no sacramento da penitência o homem é perdoado no que se refere à culpa mortal que conduzir-lo-ia ao inferno, mas restam impurezas na alma, porque ainda não pessoalmente unida a Cristo. Então, se durante a vida pessoalmente ainda não se está unido a Deus, a alma humana é conduzida ao purgatório, cabendo muito aos vivos por seus méritos de unirem-se a Deus para livrarem os mortos fiéis do tormento do purgatório, ou seja, unindo-se a Deus, unirem os mortos a Deus que não podem fazer nada por si mesmos no purgatório.


De vez em quando, especialmente às segundas-feiras de cada semana do ano, mas sobretudo no dia 02 de novembro de cada ano e nos dias subsequentes à este dia que é a comemoração dos fiéis defuntos, deve o católico romano fiel lembrar-se dos irmãos que já o precederam na vida eterna e rezar por eles, solicitando sobretudo rezar uma Santa Missa em benefício das almas dos mortos. De fato a morte não existe, somos imagem e semelhança do Criador, e Ele é vida, e vida imperecível, porque a verdade a tudo vence, então, a vida e a consciência continuam por Deus premiando os justos e misericordiosos e punindo os maus, os hereges, cismáticos, apóstatas, judeus e muçulmanos e todos os ímpios conforme as obras de cada um e a obra de Deus é o que disse o Cristo Jesus, é crer naquele que o Pai enviou, Cristo Jesus, o Salvador.

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