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domingo, 28 de outubro de 2018

Bolsonaro eleito presidente ou o antigo como algo novo

Autoria: João Emiliano Martins Neto



Com mais de 57 milhões e 617 votos foi eleito, hoje, dia 28 de outubro de 2018, o novo presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro do Partido Social Liberal (PSL). 38º presidente da República Federativa do Brasil é Jair Bolsonaro o primeiro presidente finalmente de direita conservadora do Brasil, até aonde as idéias liberais o permitirem como uma tal liberdade religiosa anti-católica e a liberdade para "orientações" sexuais mencionadas por Bolsonaro em seu discurso como presidente recém-eleito na TV Globo, depois de 23 anos de domínio esquerdista desde a eleição de Fernando Henrique Cardoso, em 1994, presidente.




Bom, dado o fato, caro leitor, permita-me ser o que eu quero ser um dia, com a ajuda de Deus, pois sou aspirante a filósofo e contigo meditar um pouco sobre tal fato que é a eleição de Bolsonaro ou o antigo como se fosse algo novo e tentar digeri-lo, vê-lo para além de posicionamentos confortáveis. É engraçado que a direita, o conservadorismo, o antigo e o experimentado ser dado como o novo na eleição de Bolsonaro à presidência. A esquerda, o moderno, a liberdade de experimentar e a defesa da liberdade pelo tratamento igualitário em sociedade, o subjetivismo ou o eu como instância de quem por si mesmo reflete, pensa e por isso dá-se conta que existe para além e duvidando como cabe ao homem adulto de qualquer autoridade ou pressão de tradições, costumes, tais coisas perderam em nome de uma atitude como a da direita de conservação de uma posição consagrada pelo hábito, pelo costume, pela tradição e assim de reação e não de abertura à reflexão diante do novo, muitas vezes reação violenta contra minorias.

Acho que só no Brasil ou em tiranias autocráticas nominalmente socialistas pelo mundo que o antigo vem travestido de novo. Talvez, de fato, só no Brasil do Partido dos Trabalhadores que pelo império do roubo, mas sobretudo da promoção do genocídio no Brasil e em outros países e continentes fez malograr o projeto de uma esquerda democrática, mas sobretudo pensante ao desaburguesar o mundo, ao repensar o mundo, coisa que a direita tem extrema dificuldade ou esteja impossibilitada por falta de vocação intrínseca e por preconceitos, temores e tabus.

O antigo venceu e acho que, deveras, que bom que venceu se o novo é o outro novo mundo possível esquerdista aonde deuses e juízes são os caciques autoritários do PT como o Sr. Luiz Inácio Lula da Silva que da cadeia manobrariam os seus títeres, caso eleito, como o perdedor Fernando Haddad, tal qual outrora o Sr. Lula manobrou Dilma Rousseff manobra o homem novo esquerdista com uma, eu diria, falsa concepção antropológica humana que diferentemente da cristã que coloca a graça divina como aperfeiçoadora da natureza, a falsa concepção esquerdista de homem quer forçar uma redenção pela política coisa que a direita com todos os seus senões preconceituosos pelo menos apega-se à fé em Deus e no outro mundo vindouro que é o Céu, novos céus e novas terras, que não esta terrinha aqui terrinha com seus velhos céus e velha terra fadada em si mesma ao fracasso.

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