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sábado, 27 de outubro de 2018

Serenidade no voto

Autoria: João Emiliano Martins Neto

A encruzilhada direita ou esquerda resolve-se em Deus

Que haja muita serenidade
amanhã ao votar em direita ou esquerda para a presidência do Brasil e isto é válido para qualquer país ocidental. Desde a revolução por excelência que fora a Revolução Francesa de 1789 o artificialismo moderno nominalista se impôs no oeste do mundo amesquinhando a condição humana divinizada na capacidade de filosofar.

Amesquinhou reduzindo aos raciocínios de cães, ratos, gatos ou sapos, através da cegueira no que refere à capacidade humana de ver as coisas do alto e reconhecê-las na aparente fragmentação do que há no mundo entre coisas de um tipo, gênero e espécie e outras de outro tipo, gênero e espécie, mas sempre cabendo nos referidos universais de coisas com seus gêneros, espécies e tipos, seja nas coisas mesmas pelos órgãos dos sentidos, como queria o Filósofo (Aristóteles), seja errôneamente no mundo separado das formas, como queria o Divino Platão.

Na Revolução Francesa de 1789 o rei Luís XVI fora deposto e morto, mas ele era o rei, tipo, gênero e espécie, diria: real, apesar de seus crimes de vilipendiar o povo com seus excessos reais, às custas do sofrimento de seu próprio povo e em tempos de paz. O povo vilipendiado era o povo e merecia respeito da parte do rei e fora defendido o povo, pelo menos nominalmente, pelos jacobinos cujos herdeiros são os atuais esquerdistas, e temos com tal quadro de direita, o lado do rei e seus justos privilégios, e a esquerda do lado dos mais pobres cujos direitos são espoliados pelos poderosos da vez. Há excessos de parte a parte, entre direita e esquerda, como outrora na era de Luís XVI e hoje no Brasil e em outras partes do ocidente decadente e a divisão torna-se artificial na política ocidental até aos nossos dias, com as diferenças peculiares de cada nação ocidental. Artificial, porque é justo, é correto que a questão direita e esquerda resolva-se no direito fundado em uma idéia teológica de verdade, como ensina a Santa Igreja católica romana, de cada parte combater os excessos umas das outras com a direita a combater os excessos da esquerda e a própria direita, quando a mesma se recorda disso, a combater os seus excessos pelo menos em nome do Deus que costumeiramente a direita diz defender e é a sua tarefa defender os direitos de Deus contra os excessos igualitaristas psicóticos da esquerda sempre tentada a não ver no fundo do abismo a verdade, aonde dizia Demócrito de Abdera encontrar-se a verdade, mas somente disputa por poder em nome da liberdade pela igualdade insana de todo um povo nivelado por baixo e não através da  verdade, pois é a verdade que liberta como ensinou nosso Senhor Jesus Cristo, logo, verdade parece ser algo teológico no limite. Enquanto isso a pobre esquerda combate os excessos do sistema, ou dos que se dizem defender Deus e seus direitos na pessoa do rei, mas precisa fugir da tentação de se tornarem zelotes do puro apelo à violência e força bruta quando resolvem os jacobinos de todos os tempos e espaços no ocidente a demitirem Jesus Cristo como o salvador do mundo e eles mesmos, os jacobinos, os escarlates da cor escarlate do sangue humano que hão de derramar tornam-se os médicos do mundo ao arrepio da graça divina em um surto tipicamente esquerdista de delírio teomórfico.

É isso, caros amigos leitores, o que eu queria dizer-lhes para esta eleição de hoje do ano de 2018 para presidente do Brasil. Não quero induzir o voto de ninguém, mas apenas levá-los a refletir de que se direita e esquerda, ambas, em oração e em comunhão com Jesus pela participação frequente nos sacramentos sobremaneira o da confissão, souberem reportar as suas bandeiras e reivindicações ao que seja a verdade e a verdade se for algo teológico, como ensina a única Igreja verdadeira de Cristo neste mundo que é a Santa Igreja romana, direita e esquerda poderão unir-se para o bem comum no Brasil e do mundo todo, sabendo a direita, em particular no Brasil, a não viver deitada eternamente em berço esplêndido e assim em uma poltrona existencial engordar às custas da verdade divina que diz defender, pois que acomodada em privilégios esqueceu-se qual seja tal verdade, todavia que saberia bem se orasse mais e se vigiasse mais. Tal qual uma esquerda cristã poderia arrazoar, que, ok, não sabemos ao certo o que seria a verdade neste mundo, entretanto tampouco cairá a esquerda na tentação costumeira de dispensar a fé e a graça divina neste mundo só porque a verdade é cabalmente inacessível, mas saberá à uma esquerda cristã temente a Deus abandonar-se na fé e na bondade graciosa divina que ajudará a referida esquerda a ajudar os pobres e necessitados que a tal esquerda como sempre da boca para fora diz defender.

Enfim, caro amigo leitor, na minha opinião inspirada no que pensa a Santa Igreja católica, a encruzilhada direita ou esquerda resolve-se indo-se para o Alto, resolve-se tal encruzilhada para o além, além do plano horizontal deste mundo, mas transcendendo-se ao plano vertical rumo a Deus, pondo-se Deus na jogada em a verdade como algo teológico.

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