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domingo, 1 de novembro de 2015

Dia de todos os santos, o Círio e as deformidades


Hoje a única, santa e verdadeira Igreja de Cristo que é a Igreja Romana comemora todos os santos. Todos, mesmo, desde que santos conforme o ensino da Igreja, sejam eles conhecidos de todos os homens, porque canonizados, sejam aqueles santos que só Deus os conhece, como diria em sapientíssima assertiva o Papa Bento XVI.

A santidade, a consagração a Deus é a vocação universal de todo batizado. Todos, absolutamente, todos os cristãos são chamados a serem santos. Pois temos um dono, temos um senhor que é O Senhor que nos criou e que, portanto, tem seus direitos sobre nós por ter-nos feito para Ele, porque imagem d'Ele.

A santificação é como o Círio de Nazaré, manifestação católica mariana do segundo domingo de outubro de cada ano em que uma vela gigante, chamada círio, símbolo de uma fé robusta e perseverante acompanha a pequena imagem da Madona Santíssima em uma berlinda a percorrer as principais ruas da chamada Cidade das Mangueiras, Belém do Pará, atrelada essa imagenzinha a uma corda puxada outrora por bois, símbolo do sacrifício, mas hodiernamente por seres humanos os quais são chamados à obediência da fé que leva à santificação, ainda que com sacrifício.

A santificação é como o Círio porque nós somos chamados a puxarmos fisicamente ou espiritualmente no recôndito de nossos corações o sinal divino neste mundo que é Santa Maria e sua pequena imagenzinha pelas ruas de Belém ou pelos caminhos da vida ainda que com sacrifício, ainda que em dor, seja sofrendo o calor amazônico, sufoco e multidão de Belém dos meses de outubro; seja sofrendo o frios dos lugares frios com as solidões própria dos melhores que são os santos mesmo que em meio a multidões, mesmo que nos desertos da vida.

Por fim, não sejamos deformidades como os que optam por se eximirem de serem santos e, então, se tornam pessoas espiritualmente feias, nanicas espirituais, incapazes, por fria e deliberada opção, de chegar ao Céu a todo o católico destinado. Sejamos a pequena estrelinha, sejamos o pequeno luzeiro de santidade a todo o cristão destinado a brilhar nas trevas deste mundo que se consome a si mesmo na vaidade e no medo do diabo e da morte que o domina e soterra.

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