Autoria: João Emiliano Martins Neto
Satanás nas ruas para nós, gays, pelo menos os daqui da minha cidade de Belém do Pará, é o sexo pecaminoso homossexual barato ou até de graça que achamos em um lugar como a praça da República, um logradouro público daqui da capital do Estado do Pará ou mesmo nas calçadas como da última vez eu fiz sexo com um rapaz na calçada de uma rua do baixo meretrício da minha cidade. Evidentemente que além de pecarmos gravemente, criminosos nós somos ao fazermos sexo na rua, praticamos atos libidinosos.
Alguém me lendo aqui pode achar que eu estou sendo muito dogmático, até mesmo fanático, preconceituoso ou ultrapassado ao usar um termo como Satanás talvez para as atividades homossexuais em si mesmas e ainda mais em uma situação exposta nas ruas e até de risco, visto que dia desses eu fui assaltado. Mas, é que é interessante o quanto um termo como "Satanás" vindo da religião católica romana pode ser uma expressão do que seja o mal, que eu o uso por eu mesmo ser católico romano, apesar de meus deslizes, e porque o Brasil é de matriz católica em sua maioria de sua população. Religião parece ser mesmo civilização, ensinava Olavo de Carvalho, visto que uma Igreja Católica com sua pracinha é onde sempre começaram as cidades do Brasil e do ocidente como um todo. Apesar de Olavo para alguém com olhar religioso ou leigo fez um pacto realmente com Satanás ao induzir a sua segunda esposa a abortar o próprio filho que ele teria com ela em um ritual satânico em uma seita onde ele queria ser o chefe, não conseguiu, e saiu fazendo-se de vítima. O sujeito ainda em uma fila para a confissão se gabou de nunca ter matado bebês.
Satanás encontra-se nas ruas, ele é que homicida desde o princípio, preveniu Jesus Cristo, mas é sedutor e poderia vir travestido na Antiguidade de Eros ou Cupido. É preciso ter cuidado.
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