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quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Satanás e os filósofos

Autoria: João Emiliano Martins Neto




Satanás, se se entende por Satanás um ser que disse para Deus, non serviam, ele emancipou-se de algo qual o divino que é a possibilidade mesma de tudo o que há, seja visível, seja invisível. Satanás para o qual o serviço e culto a ele está acima de tudo, isto é, está acima de tudo o serviço à natureza, podendo ser tal natureza o homem. Homens malignos a exemplo dos políticos corruptos tem tal ideia realmente satânica que é o próprio triunfo da vontade. Ideia satânica que se põe acima de qualquer consideração de infinitude e metafísica, então, pode-se dizer que Satanás coloca ideias nas cabeças dos filósofos para que não sendo mais a Filosofia serva da Teologia, então, que os filósofos coloquem a razão acima de tudo, fazendo-a não raro descer ao irracional ou à cegueira. Isso ocorreria na questão da ideia de ser ou do ente quando da emancipação da Filosofia em relação à Teologia. Segue-se que ser ou ente torna-se algo vazio e não na verdade o que é o correto que é ser ou ente ser uma ideia de algo muito cheio que é o caso de Jesus Cristo, o homem-Deus, e aí entra bem a Teologia no papel de senhora da Filosofia, em quem o que é o ser e a humanidade tem parte inseparável com Deus e tal ser é algo além de humano ou natural, é também divino.


Ou seja, em Cristo, ou antes na Filosofia propriamente dita, o ser predica tudo, é o conceito, todavia, em Cristo não é algo evanescente ou um nada, já que predicaria tudo e mesmo predicaria o nada ou o mal. Em Cristo neste mundo visível é algo o ser ou o ente concretamente e de forma eminente é o ser ou o ente algo humano e é algo divino pela encarnação do mesmo Cristo. Se mesmo o nada e o mal tem sua predicação no ser e isso esvaziaria, supostamente, a ideia de ser e ente, contudo, é uma predicação de forma negativa da mesma forma como nós, homens, e o Cristo disse e dizemos sim e não em nossas vidas eventualmente para evitarmos o mal ou por ser um simples não para coisas que não nos convém no momento.


Satanás agirá sempre nos filósofos dizendo que a questão da Teologia e da Igreja Católica é só dogma ou é disputa por poder, é questão ideológica. A miséria de Satanás e de quem o segue na Filosofia ou fora dela é a questão do império de um modernismo cartesiano sofístico, nada filosófico, no qual se quer convir que pensar é condição para existir, isso é algo estranhíssimo. A presença do que existe pode realmente impor-se até de forma dolorosa diante do homem como o ladrão que surpreende alguém para assaltá-lo, independentemente se o homem sobre ele pensou. Tal miséria se dá pela vontade desordenada e da disputa partidária por poder querendo fazer triunfar a mesma vontade desordenada sem nenhum pudor ou por causa de uma ignorância crassa.

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