Perfeição não existe em Política! Política é o poder, e poder humano e o homem, o ser humano é fraco, é miserável, é um instrumento insuficiente, pecamos com Adão no Éden e tornamo-nos quem somos, limitados. Por isso a Política é arte do possível, não de um utópico ideal e perfeito, mas é a arte de com pouco e com limites podermos dar nossos pularmos, nos virarmos e algo podermos fazer. Somente a esquerda em um tipo de platonismo escarlate acha que pode tudo, que dispensa a graça de Deus e acha que o braço humano é plenipotenciário.
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Jesus Cristo encerrou o debate filosófico mais radical, pois Ele que é o caminho, a Verdade e a vida e como tal, sendo em seu tríplice significado e condição, a Verdade, eis que a mesma já não jaz mais em um abismo, como dizia Demócrito de Abdera. Não temos mais nós, homens, desde pelo menos a nossa era que teve início no século I, a desculpa dos pagãos antigos, como os gregos, de não sabermos mais qual seria a verdade, se a mesma fez-se carne, fez-se homem, o Logos difundindo entre os referidos gregos, e por milagres e sinais mostrou-se real, mas sobretudo mantém-se real a todos que leem a Bíblia e lendo-a são bem-aventurados, como disse Jesus, mesmo sem terem convivido pessoalmente com Cristo ou visto grandes milagres.
O debate filosófico em nossa era deve ser apenas um comentário, umas notas de rodapé sobre a vida e obra impecáveis e irrepreensíveis de Cristo Jesus para a salvação do homem. O debate filosófico, hoje, é muito mais fazer Teologia do que Filosofia se não se quer tatear dolosamente no escuro da fraqueza humana que sem a graça de Cristo que dá ao homem a fé, este, o homem, estaria perdido.
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POR QUE VOLTEI A SER PROTESTANTE? (UM DOS MOTIVOS)
O epílogo do Evangelho segundo São João, pode encerrar maravilhosamente a questão da suficiência das Escrituras para a fé e ética do cristão, pois está escrito lá que o que diz o tal Evangelho, foi escrito para que quem o leia, exatamente porque o leu, creia. Por isso acho melhor ser protestante.
Sola Scriptura!
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A culpa desse moralismo todo é de Roma que institucionalizou a graça, a novidade do Cristianismo para o pobre mundo mundano sempre legalista, canino, sanguinário e moralista, então, sempre que se vê um debate católicos versus protestantes, as obras, as tradições, a ciência e mesmo o ridículo folclore forjado por Roma no mundo ocidental é ressaltado em detrimento da suficiência e objetividade da vida e obra de Cristo Jesus neste mundo e para subverter a lógica cruel de crime e castigo deste mundo.
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Os papistas sempre ressaltam em seu discurso anti-protestante as obras, o legalismo, o costume, os hábitos inveterados, a tradição ou a ciência, pois o esquema mundano demoníaco e carnal dos tempos anteriores à nossa época da graça os domina e esmaga e eles não têm a força vinda do Alto para resistir aos comos mais terríveis tendo um porque como meta a Jesus Cristo, mediante somente à fé.
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Realmente, nós, protestantes, pecamos pela divisão, mas não pela falta de amor à verdade. A verdade sempre a qualquer preço.
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O valor da obra vicária e propiciatória de Cristo, fruto de sua vida e obra impecáveis e irrepreensíveis é mitigada, coberta de sombras, ignorada, subjetivada e tornada em suspenso pelo Catolicismo sempre legalista. Roma deveria aceitar o pilar mais importante da Reforma protestante que é justificação somente por fé e graça, mesmo que com isso institucionalmente venha abaixo, mas estará sendo filósofa, estará amando o saber e sendo finalmente cristã, pregando a graça, para além da noção humana, natural, cheia de culpa e entediada do homem acerca do que seja a Religião.
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