A verdade é apenas a procura da verdade, ninguém nunca a encontrou, não se sabe se existe, mas ao longo dos milênios sempre houve gente seduzida pelo pressentimento do que seja a verdade em meio às opiniões dos filósofos ao longo da história e que movidos por tal pressentimento buscaram o que seja a verdade sem jamais encontrá-la. A situação do homem, portanto, diante da verdade é trágica, não há fórmulas e receitas, o homem continua buscando eis o que consiste a verdade.
Eu se voltasse a ser protestante seria luterano radical, o homem será sempre essa miséria, nunca será santo e diria como Martinho Lutero disse em carta para Filipe Melâncton: "Pecca fortiter, sed crede fortius." Isto é, peca forte, mas crê com mais força ainda. Pois, podemos deduzir o homem será sempre essa desgraça pecaminosa, mas terá sempre somente a fé em Jesus que o resgate, pois miserável homem que é como diz São Paulo aos Romanos no capítulo VII. Essa pregação de santidade nas seitas protestantes atuais é coisa dos pastores quererem manter um controle sobre as suas ovelhas, é manter um espírito de rebanho no Cristianismo que, muito antes da Reforma, já com Santo Agostinho, formou o homem moderno individualista e subjetivista, livre das amarras da sociedade.
A Bíblia diz no Novo Testamento que cada homem dará conta de si, isso é individualismo e subjetivismo, isso é modernidade, para além disso é mergulhar o homem na pólis, é fazê-lo um homem antigo como Sócrates que poderia ter acatado a sugestão de seu amigo Crítias de evadir-se de Atenas evitando a pena capital que o levou à morte pela ingesta da cicuta. Mas Sócrates, homem antigo, não cogitando a idéia de individualidade e sujeito, jamais imaginaria-se como alguém desgarrado do Estado que para ele era ele mesmo e ele o Estado.
Deus ou os deuses, desde Prometeu, sentem inveja do homem, sua criatura, que chegou à maioridade no Éden, tornou-se como a divindade, conhecedora do bem e do mal. O homem brilha como uma estrela.
O filósofo é o homem mais bem acabado, ele realmente toma consciência de que um dia, segundo o mito da criação, o homem comeu do fruto da árvore proibida do saber. O filósofo é o único que se sabe homem.
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Eu se voltasse a ser protestante seria luterano radical, o homem será sempre essa miséria, nunca será santo e diria como Martinho Lutero disse em carta para Filipe Melâncton: "Pecca fortiter, sed crede fortius." Isto é, peca forte, mas crê com mais força ainda. Pois, podemos deduzir o homem será sempre essa desgraça pecaminosa, mas terá sempre somente a fé em Jesus que o resgate, pois miserável homem que é como diz São Paulo aos Romanos no capítulo VII. Essa pregação de santidade nas seitas protestantes atuais é coisa dos pastores quererem manter um controle sobre as suas ovelhas, é manter um espírito de rebanho no Cristianismo que, muito antes da Reforma, já com Santo Agostinho, formou o homem moderno individualista e subjetivista, livre das amarras da sociedade.
A Bíblia diz no Novo Testamento que cada homem dará conta de si, isso é individualismo e subjetivismo, isso é modernidade, para além disso é mergulhar o homem na pólis, é fazê-lo um homem antigo como Sócrates que poderia ter acatado a sugestão de seu amigo Crítias de evadir-se de Atenas evitando a pena capital que o levou à morte pela ingesta da cicuta. Mas Sócrates, homem antigo, não cogitando a idéia de individualidade e sujeito, jamais imaginaria-se como alguém desgarrado do Estado que para ele era ele mesmo e ele o Estado.
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Deus ou os deuses, desde Prometeu, sentem inveja do homem, sua criatura, que chegou à maioridade no Éden, tornou-se como a divindade, conhecedora do bem e do mal. O homem brilha como uma estrela.
O filósofo é o homem mais bem acabado, ele realmente toma consciência de que um dia, segundo o mito da criação, o homem comeu do fruto da árvore proibida do saber. O filósofo é o único que se sabe homem.
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