Por João Emiliano Martins Neto
Sem-dentes existenciais
Invejo o sem-dentes materiais
Não consigo mastigar
Esperar e decifrar.
O longo rio de lama, ódio, calçada quebrada, cuspe e desprezo
A ser percorrido e expelido daquela boca sem-dentes
Mais um cuspe pendente
Acusação e menosprezo,
rumo ao portão
aquele guardião,
claro que pendentes.
À paz do Senhor ardente
Segue-se um tapinha nas costas por dó pendente
Sorridente naquela boca sem-dente
O da vila guardião de amor pendente
Só me pergunto que tipo de anjo guarda aquele núcleo de desprezo
Sem nenhum dente?
Sem-dentes existenciais
Invejo o sem-dentes materiais
Não consigo mastigar
Esperar e decifrar.
O longo rio de lama, ódio, calçada quebrada, cuspe e desprezo
A ser percorrido e expelido daquela boca sem-dentes
Mais um cuspe pendente
Acusação e menosprezo,
rumo ao portão
aquele guardião,
claro que pendentes.
À paz do Senhor ardente
Segue-se um tapinha nas costas por dó pendente
Sorridente naquela boca sem-dente
O da vila guardião de amor pendente
Só me pergunto que tipo de anjo guarda aquele núcleo de desprezo
Sem nenhum dente?