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sábado, 6 de julho de 2024

O recente quiproquó anti-sedevacante brasileiro

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Nas últimas acho que duas semanas aqui na internet brasileira houve um quiproquó anti-sedevacante. Canais online ditos conservadores e tradicionalistas como a daquela besta, as vezes sábia, e palpiteira compulsiva Conde Loppeux de la Villanueva (Leonardo Bruno Fonseca de Oliveira), ele que já posou fazendo saudação nazista e disse para mim logo que nos conhecemos nos idos do ano de 2007 que é para dar-se lugar ao diabo, isto é, que o tal conservador não seja sempre honesto. Direitismo, cafajestagem e hipocrisia a gente bem vê por aí. Outro canal dito conservador e tradicionalista o do bandido comum, patife, Bernardo Pires Küster, que estava se lixando se morreriam centenas de milhares de pessoas no Brasil de Covid-19, ele que ainda desviou dinheiro das doações que deram-lhe para que o suíno obeso fizesse um filme malfeito, Eles Estão no Meio de Nós, que parece que fora filmado com câmera de celular e não com uma Panavision, ele pegou parte da grana para comprar um sítio e um carro. E Lucas Lancaster que com outra besta só que do episcopado, Dom Athanasius Schneider, neste sentido tão bestas quanto os sedevacantes e demais conservadores e tradicionalistas cuja cicatriz parece ser mesmo a da burrice, assim dizia Theodor Adorno da Escola de Frankfurt, não souberam interpretar a declaração Fiducia Supplicans emanada recentemente pelo Dicastério da Doutrina da Fé da Igreja Católica, pode interpretar-se do que é declarado ali que no lugar de amaldiçoar e injuriar, destacadamente por eles em obsessão a nós LGBTs, quer-se abençoar pessoas ainda que no pecado de adultério de estarem em uma segunda união matrimonial e pares homossexuais, LGBTs.

 

Estes grupelhos falsamente conservadores e tradicionalistas começaram a atacar os excelentes sedevacantes cujos protestos estão temível e terrivelmente montados na razão: pode ser, sim, que não hajam mais sacramentos válidos e nem sacerdotes também por isso válidos, com raras exceções, pelo menos na estrutura mundialmente visível de pedra e de carne e osso chamada de Igreja Católica Apostólica Romana. Porque como pode não ser heresia a defesa da liberdade religiosa em um dos documentos chamado Dignitatis Humane do Concílio Ecumênico Vaticano II, afora ideias nefastas do tipo o ecumenismo pós-conciliar que pelo menos tende a ser indiferentista religioso, irenista e relativista que impede covardemente o proselitismo, nas palavras do próprio Papa Francisco que disse que é um tal "pecado contra o ecumenismo" o proselitismo, e a colegialidade dos bispos em relação ao Sumo Pontífice? O Senhor Jesus Cristo deu-nos outra opção além da santíssima religião católica romana que Ele fundou sobre São Pedro, primeiro chefe da Igreja em Roma que preside a caridade, a verdadeira caridade, alicerçada na fé divina e católica e na esperança, que é caridade a Deus sobre todas as coisas e caridade ao próximo como a nós mesmos? Não podem ter direitos o erro em geral e o erro mais decisivo ainda para o destino das almas humanas que são os erros que performados pelas falsas religiões e seitas e grupelhos de demônios. Podem ser tolerados como toleram-se os bêbados; os drogados; a prostituição; o jogo do bicho; as tolices das crianças. Pode-se tolerar a nós, LGBTs; tolera-se a burrice humana, enfim.


Se o Papa é herético, como parecem ser os papas desde a época de São João XXIII até Francisco que apoiam unânimes a liberdade ou libertinagem religiosa. O Santo Padre Francisco tem um amigo judeu muito chegado a ele e o Papa nunca falou para ele ser romano católico. Se é assim nem papas eles o são ou foram. Não foram eleitos Papas, argumentam de forma brilhante os sedevacantes valendo-se de um erudito e santo como São Roberto Belarmino ou o Papa Paulo IV em sua bula Cum ex Apostolatus Officio do dia 15 de fevereiro do ano de 1554 e tantos outros especialistas. Bula que pode ser a Bíblia dos sedevacantes zelosos que um camarada daqui da minha cidade de Belém do Pará, Gabriel Sapucaia, ele já mostrou em um vídeo que não teria sido ab-rogada. Sapucaia que é bem sectário, infelizmente fanático ao meu juízo que no passado já bloqueou-me no Instagram ao eu curtir uma de suas postagens, na época que misteriosamente o apostolado dele chamava-se de Santa Maria Margarida Alacoque hoje chama-se Santo Hipólito. Ele pelo jeito bloqueou-me, porque neste meu blog em postagem recente daquele tempo eu confessei que eu sou vagabundo, preguiçoso e eu o sou deveras.


Conforme já mostrou Paulo Ghiraldelli Júnior, ao que parece com razão, ele nega que possam haver partidos políticos de direita dada a uma que seria a impossibilidade doutrinária da direita com seus conservadores e tradicionalistas acabarem no vício redibitório do senso comum de qualquer Seu Zé bebedor de cachaça na esquina, sedevacantes, junto com os demais tradicionalistas e conservadores católicos por vezes caem em lugares comuns, na melhor das hipóteses, se não for mesmo desonestidade para conseguir dinheiro, views, monetizações e subscribes em redes sociais de internet. Eles que em uníssono foram burros quanto à Fiducia Supplicans. Anthony Cekada, um conhecido padre sedevacante já falecido, neste vídeo aqui ou era maldoso ou era ignorante ao ponto dele talvez ter precisado ficar internado em hospitais psiquiátricos como eu fiquei internado, eu que sou doente mental. Ele que na edição de tal vídeo permitiu um trecho tirado de contexto de uma fala do Santo Padre Francisco que logo em seguida descreverei. Trata-se de quando Sua Santidade disse "quem sou para julgar", no avião da volta da viagem de uma semana ao Brasil pela Jornada Mundial da Juventude do ano de 2013, o primeiro ano de seu pontificado, o que é só um recorte "quem sou eu para julgar", porque a frase inteira é "Se uma pessoa é gay, busca Deus e tem boa vontade quem sou eu para julgá-la?". Parece-me que há um final da fala do Papa em que ele menciona ainda o Catecismo atual da Igreja que explica bem a questão da homossexualidade, lembrado por um rancoroso e rançoso anti-LGBT como aquele tal Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior. Ele que na média dos padres retardados mentais pós-conciliares ele é dos melhores. Padre Paulo que sempre calou-se do mestre dele e mestre de todos nós, Olavo de Carvalho, ter sido o assassino brutal do próprio filho nascituro morto em um aborto que Olavo deixou que abortasse-o a amante bandida, Silvana Panzoldo, apanhada à época pela polícia. Ela abortou o pobre ser humano em uma seita diabólica que eles participavam. No caso de nós, homossexuais, quando com boa vontade aproximamo-nos do Senhor, estava aí o pressuposto da piedade para realmente não haver um juízo, pelo menos não um juízo desfavorável, o que é evidente, só uma besta fanática talvez também obsessa pelo demônio ou um psicopata misturado à influência do demônio diria o contrário. Como pode-se julgar desfavoravelmente o homem de vontade que merece a paz na terra como disseram os anjos na natividade do Senhor, "in terra pax hominibus bonae voluntatis" (Sancti Lucam II, XIV)? 

 

Eu não sou, pelo menos ainda, sedevacante. Ainda escrevo aqui que hoje eu dou graças a Deus, amanhã posso dar graças a Deus por um fortemente sábio e luminoso contrário, por não ser totalmente contra o que diz um Papa e o meu Arcebispo presumidamente verdadeiros, Francisco e Dom Alberto Taveira Corrêa. Eu deveria até canonicamente aquiescer em tudo sobretudo a um Papa, mas é que não haveria praticamente estômago para tolerar in totum a Igreja pós-conciliar. Hoje mesmo que é o dia em que comemora-se o trigésimo terceiro aniversário de ordenação episcopal de Dom Taveira lá na página oficial da minha Arquidiocese de Belém do Pará eu o chamei de covarde. Sim, de covarde a um que seria um Sagrado Metropolita da única e verdadeira ciência e religião, porque ele não nota aqui em Belém a presença de um bandido, facínora e psicopata da laia de um Samuel Câmara e ainda é covarde Dom Taveira de dizer em artigos no jornal Diário do Pará que seria para profundamente respeitar-se o erro de fato realmente diabólico que são as seitas e grupelhos das falsas religiões do mundo e ainda o Metropolita já escreveu ao arrepio do Papa Beato Pio IX de que as seitas protestantes são verdadeiramente cristãs ou uma forma diferente de cristianismo e assim ele contradiz também a um São Roberto Belarmino. 


Eu diria até que hoje que Deus me livre de ser sedevacante, peitar a quem poderia ser um Papa. Vai lá que o clero desde o ano de 1958, ano da eleição de São João XXIII ao sólio pontifício até hoje estão certos em ter dado um passo em direção ao mundo moderno que infelizmente de todo o jeito o rejeita? No entanto, Deus vai, assim expressou o Papa São Paulo VI no texto do epílogo ao Vaticano II, em direção ao homem, mesmo que seja o louco homem moderno que quis ser Deus, como o bom samaritano da parábola contada pelo Senhor e pensa-lhe as feridas depois que ele restou ferido por bandidos ao longo do caminho do desvio da Cidade de Deus para a Cidade dos Homens, em um atalho de Jericó ao descer de Jerusalém. Veio o bom samaritano e derramou-lhe vinho e óleo em suas feridas tal qual comigo houvera que tantas vezes eu já restei prostrado por causa dos meus pecados e um bom samaritano como um Padre Giovanni Maria Incampo, clérigo regular de São Paulo (barnabita) da Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré do Desterro, daqui da minha cidade de Belém do Pará, ele que com uma mansidão e misericórdia que talvez os conservadores e tradicionalistas e sedevacantes sejam tão desprovidos semelhantes ao levita e ao sacerdote da referida parábola. Padre Incampo, o bom samaritano, perdoou-me, compreendeu-me, alertou-me dos riscos para eu mesmo dos descaminhos e descida a Jericó, até não lembrando-se da glória e direito de Deus o que é um erro humanista laico ao qual tende a Igreja pós-concliar. O padre é muito acessível para ouvir confissões. Ele, um padre pós-conciliar, com todos os crassos e mais do que evidentes erros do que seria um conciliábulo que talvez tenha fatalmente ferido de morte ao legar-nos-ia um falso clero, inválido, da estrutura midiática e encontrada em praticamente qualquer esquina do ocidente do que chama-se hoje de Igreja Católica. O padre acolheu-me, perdoou-me os meus pecados e ofereceu-me festa em seguida a oferecida e prefigurada no perdão do pai hebreu ao filho pródigo da parábola. Padre Incampo ofereceu-me depois de reconciliado no sacramento da confissão a festa das núpcias do Cordeiro na Santa Missa.

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