Autoria: João Emiliano Martins Neto
Os catoliquinhos de internet como este tolo aqui chamado Mateus Schneider Larsan, que ainda é sedevacante, que foi lá buscar argumentos no jardim do Éden, doido varrido, para tentar refutar um grande filósofo como Olavo de Carvalho, diz ele junto com outros idiotas que o meu mestre Olavo foi um gnóstico. Muito bem, ele pode ter sido, mas, como todo gênio, homem inteligente, pode ser que na verdade, não pelo menos de maneira unívoca ou stritu sensu, pois já diria o ex-ministro da Fazenda da época dos militares, Roberto Campos, que mulheres bonitas e homens inteligentes são contraditórios.
Olavo de Carvalho pode ter sido um filósofo da gnose, não um gnóstico, ele teria pegado um que eu diria bom gnosticismo, ou o gnosticismo como método, pois que a obra dele na prática de combate à esquerda bem o comprova no ódio que a esquerda tem ao mundo mau, segundo ela, que é ou o capitalista ou o feudal feitos pelos demiurgos, os deuses maus ora da Santa Madre Igreja Católica Apostólica Romana, ora pelos burgueses, respectivamente, nunca são os esquerdistas os culpados e eles o são culpados em tudo e mais um pouco. Sobretudo o ódio da esquerda volta-se à Santa Madre Igreja que ela abomina mais que tudo, ateus ou pelo menos deístas que a esquerda o é.
O gnosticismo saiu plenamente vencedor com Olavo de Carvalho e o futuro o dirá com nós, olavetes, tomando espaços na cultura onde colocaremos o mundo mau não como a obra de um demiurgo que causou a catástrofe da matéria, o capitalismo ou o feudalismo odiados pela esquerda, mas, demonstraremos bem com o nosso moralismo além da culpa individual das escolhas de cada homem também a debilidade dos esquemas racionais humanos, Olavo queria o fim do conhecimento racional por um conhecimento intuitivo, e doutrinários, o caso da péssima filosofia crítica kantiana que ainda ousa em seu transcendentalismo furado colocar a razão humana como organizadora do mundo mau caótico feito pelo demiurgo. E no caso da religião na parcialidade do dogma, dos ritos e do legalismo para exprimirem o conteúdo da experiência de quem conviveu com os mestres fundadores: o Senhor Jesus Cristo, Buda, Maomé, Shankara e tantos outros.
Com Olavo de Carvalho o bom gnosticismo saiu vencedor, a sabedoria vence a malícia, sapientiam autem non vincit malitia. Houvera com Olavo uma peneira e purificação da antiga heresia gnóstica em suas bobagens para da gnose extraímos a Tradição Primordial sobre a qual seria um absurdo que as grandes religiões não exprimissem, esta é a linguagem ao citar Tradição Primordial da gnose como tal. Tradição cuja expressão máxima e purificada encontra-se no cristianismo, católico romano, bem entendido, sobretudo na Eucaristia, dizia Olavo ao falar do verdadeiro esoterismo sendo a iniciação de tudo no batismo, que é o que Mateus Larsan, a besta, não menciona no seu vídeo supracitado ou por ignorância ou por maldade. Isto tudo segundo uma ideia de uma unidade metafísica das religiões tradicionais de Fritjof Schuon faz todo o sentido.
Olavo de Carvalho foi ao meu ver o filósofo da gnose, ele a usou como instrumento de sua visão clara de uma presença, o conhecimento por presença, e não por pensamentos que são as representações humanas, de pensar morreu um burro, e suas expressões provisórias na linguagem, na razão, em dogmas e doutrinas humanas demasiado humanas. O filosofar de Olavo é em prol do que sumamente pode-se conhecer e torna-nos mais inteligentes por superar-nos.
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