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segunda-feira, 29 de julho de 2024

Olavo de Carvalho era gnóstico?

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Bom, eu parti do povão e sigo a religião católica romana vendo-a como a única verdadeira com exclusão de todas as outras, incluindo-se o judaísmo fake hegemônico dos falsos profetas farisaicos assassinos do próprio Messias deles, Jesus Cristo, seita farisaica dos últimos pelo menos mais de dois milênios, eu ainda estou engatinhando no que se refere a esoterismo ou gnose que os ditos mais sábios dizem ser o acesso à Tradição Primordial que seria o que em suma, na essência referiam-se as tradições religiosas, então, o sábio nunca poderia ser sectário de nenhuma religião.


Mas, de cara eu consultando um site sobre esoterismo é dito lá que a gnose busca vencer o conhecimento racional por um intuitivo. Ora, Olavo de Carvalho pelo menos na aula dele chamada de Projeto Socrático da série História Essencial da Filosofia, ele diz expressamente que quer o fim do conhecimento racional para trazer tudo à intuição, logo, ele parece ser gnóstico. Ele pode não de cara comprar o pacote inteiro do que Fritjof Schuon chama de gnose sectária, aquela condenada pela Santa Madre Igreja Católica nos primeiros tempos de cristianismo no mundo e nem o catarismo da era medieval, o ódio à matéria como obra o deus mau, o demiurgo que seria, eu já ouvi dizer, o Deus Pai cristão ou Jeová. 

 

Contudo, perdida a razão, o pensar próprio do homem com sua potência intelectiva, porque os conceitos, as formulações doutrinárias, até dogmáticas e o dogma é coisa certíssima segundo o Papa São Pio X então ficaremos com Olavo ou com o Papa? Perdido tudo o que é humano e é claro que iluminado pela graça (e como estar em estado de graça em heresia gnóstica?) e pelo dom sobrenatural da fé que Olavo dizia ser coisa kantiana, perdido tudo isso não restaria só o gnosticismo dito sectário, o homem pode fazer todo o mal que a culpa não é dele como fazem os esquerdista, por fim, restaria o pleroma que é o mundo supostamente espiritual, a beatitude gnóstica onde ainda perdemos a nossa individualidade conforme ensinou o próprio Olavo?

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