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sexta-feira, 12 de julho de 2024

O sedevacantismo incontornável

Autoria: João Emiliano Martins Neto


O sedevacantismo é incontornável. Sendo bem sincero, diante da ferida mortal, crise aberta na Santa Madre Igreja Católica Apostólica Romana, fora da qual ninguém absolutamente se salva, desde a década de 1960 com o Concílio, conciliábulo, Vaticano II. Só as bestas R&R, reconhecer e resistir, os da Resistência de Dom Richard Nelson Williamson, o dito Malleus Modernistarum como a ideia dele que os últimos papas dos últimos 60 anos seriam mentecaptos, visto que eles seriam mentevacantes, isto é, incapazes de entender nada que não seja de modernismo. Há os retardados ou bandidos modernistas, estes últimos se bandidos agem de caso pensado, é que dizem que quem sou eu para julgar, para julgar um Papa? Primeiro que não haveria Papa algum nos ditos papas dos últimos 60 anos, pelo menos dizem assim os sedevacantes, eu ainda não sou um dos tais, mas a conclusão parece ser é fatal, logo adiante explico.


Por direito divino não há Papa algum, há muito, ali na Sé de Pedro. Por direito divino, o que precede qualquer lei positivada pelo homem, visto que evidentemente as coisas são como são conheçamo-las ou não. Eles teriam tornado-se incapazes de serem papas dadas as suas heresias formalíssimas da liberdade religiosa que nos deram estes falsos pastores heresiarcas protestantes e para piorar psicopatas bandidos como um Edir Macedo ou Samuel Câmara. Eles que querem a colegialidade dos bispos do mundo todo insurgindo-se em sindicatos do crime comunista como a nossa CNBB brasileira ou CNBdoB, quando é só o Papa sozinho que governa a Igreja e ainda há a ideia de que a Igreja Católica subsiste como Igreja de Cristo não sendo Ela a Igreja de Cristo, mas sendo um subconjunto com as seitas e grupelhos protestantes e cismáticos orientais aduladoras de Vladimir Putin. Apesar de eu já ter ouvido falar de uma justificativa para a subsistência da parte de Joseph Ratzinger, Bento XVI, que é a citação que ele faz de Santo Tomás de Aquino de que subsistentia est nobilissima forma essendi. Parece-me muito convincente, porque, de fato, subsistir, sendo existir é a existência a nobilíssima forma de ser já que como diria Santo Anselmo de Cantuária sendo Deus o ser necessário não poderia faltar-lhe a existência que desfruta qualquer Zé Mané da esquina bebedor de cachaça no boteco. Concordo com Ratzinger.


Quem sou eu para julgar? E por acaso não podemos julgar quem erra e erra gravemente, mesmo que o tal esteja travestido de Papa, com um excelente catecismo como o Romano? Só um imbecil em dias como os nossos de internet que nunca ouviu falar de arquivo PDF para nunca baixar tal arquivo do Catecismo Romano, o Catecismo do Concílio de Trento.

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