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domingo, 12 de novembro de 2023

O moralismo mais idiota

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Marilyn Monroe no papel da personagem Lorelei Lee no filme Gentlemen Prefer Blondes cantando Diamonds are a girl's best friend (todos os direitos reservados da fotografia acima)


O moralismo mais idiota é o moralismo contra nós, doentes mentais. Pobres de nós, com nossas debilidades mentais, mais ou menos alienados de todos os tipos vemo-nos em palpos de aranha nas teias de nossos senhores cruéis ingratos para com Deus que lhes deu saúde mental. Dia desses eu estava impressionado com a exuberância de Marilyn Monroe em um musical, trecho de um de seus filmes o Gentlemen Prefer Blondes, um filme do ano de 1953, colorido, de setenta anos atrás, então, eu dirigia-me para a chamada garagem Redenção do edifício onde eu resido, o São Paulo, que fica no meu bairro de Nazaré de minha cidade de Belém do Pará, a capital do Estado do Pará. A arte é algo que impressiona-me, eu sou alguém sensível e sensível ao ponto de um dia ter adoecido mentalmente.


Cartaz do filme Gentlemen Prefer Blondes (todos os direitos reservados da imagem)


Eu acho que eu falava sozinho sobre o trecho musical do referido filme e logo atrás de mim vinha uma vizinha que cumprimentou-me olhando-me um tanto espantada. Eu logo pensei, ela deve estar achando-me doido, porque talvez eu falava sozinho recitando algns versos da canção entoada por Marilyn Monroe do tal filme, a canção Diamonds are a girl's best friend. De cara veio o moralismo mais idiota da busca de sentido a todo custo dos pretensos saudáveis mentalmente, o caso da minha vizinha, mesmo os eleitos saudáveis podem ser idiotas tal qual nós, enfermos mentais. Em outros tempos a minha vizinha estaria achando-me muito gay, pode ser até que tenha sido o caso presentemente, porque eu sou gay, eu não não sei. Em outros tempos eu acharia que eu estava com algum gesto afeminado, contudo, eu acho que a bênção de ser católico romano praticante, Deus me conserve assim, e a maturidade eu acho que tem tornado-me menos afeminado, menos dominado pelo demônio Baphomet que é andrógino, com tudo de masculino e seios femininos.


Baphomet com seus seios femininos (todos os direitos reservados da figura)


Nem tudo no mundo é facilmente compreensível seja porque é uma imbecilidade infrarracional vinda de nós, doentes mentais, seja porque é a idiotice do moralismo dos saudáveis mentalmente sequiosos em busca de sentido, os mendigos do sentido, diria o filósofo Luiz Felipe Pondé que é afeminado, seja porque é algo que escapa à razão humana que é o que vem da fé divina e católica romana. Devemos ser como os poetas, que usam a linguagem divina que é a mitológica, e pormos saudavelmente a cabeça do mundo na figura de nossa cabeça ser mais um item comum do mundo e não devemos por o mundo na nossa cabeça, o mestre Olavo de Carvalho já dizia algo assim, pois que não vai caber mesmo que sejamos cabeçudos, a minha cabeça é fisicamente grande, aliás. Se o formos cabeçudos em outro sentido somos os casmurros, teimosos, jumentos e mulas empacados não raro no erro.

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