Autoria: João Emiliano Martins Neto
Elas por elas. Se os protesantes podem interpretar sozinhos e livremente a Bíblia Sagrada ou aquele livrinho adulterado que eles ousam chamar de Bíblia que eles levam como desodorante debaixo do sovaco eu posso ser senhor absoluto de minha vida impondo as minhas próprias regras sobre o meu próprio corpo e posso praticar se eu quiser a homossexualidade. Elas por elas. Cada um é livre para optar pela religião que quiser ou optar pela falta de religião e é livre para fazer o que mais quiser, assim é o protestantismo. A condenação que os protestantes dão à homossexualidade vale só para cada um deles tomados individualmente ou só vale para a seita perdida na borda do mundo que eles queiram impor para os seus, é um problema só para eles. O outro protestante da outra esquina pode e tem o direito de pensar totalmente diferente de um outro qualquer protestante.
Perdida a Igreja Católica Apostólica Romana não há mais autoridade, há um ceticismo quanto ao que seja autoridade. Nem os autores sacros bíblicos têm qualquer autoridade, visto que há protestantes que aceitam que mulheres exerçam autoridade nas seitas e grupelhos protestantes, outros discordam. São Tiago diz que a fé sem obras é morta, os protestantes, em geral, dizem que a justificação é somente pela fé, sola fide, que é o artigo que mantém a igreja protestante de pé ou a derruba.
Elas por elas. Segundo o protestantismo é cada um na sua religião e cada um na sua pulverizado e atomizado em grupos de pressão espalhados por aí os quais podem ganhar em uma democracia liberal aqueles que gritarem mais alto, os que melhor chantagearem e os que virem com o discurso demagógico mais competente para ganhar as massas o que é comum no governo das multidões que é a democracia.
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