Autoria: João Emiliano Martins Neto
Definitivamente eu não mereço respeito. Que as pessoas não se iludam achando que eu tenho algum valor ou algo de bom, porque eu não tenho nada. Eu sou mísero, desprezível, eu sou um capacho no qual todos pisam, limpam os pés e pisando sobre mim usam-me como ponte para chegar ao que desejam. Eu sou fraco, covarde, quero fazer a vontade que pode ser desordenada de qualquer um, sou um lacaio vil, quero manter a aparência de alguém desfigurado como eu pela insignificância de uma alma pequena, ínfima como a minha mesmo que independentemente se eu optasse pelas melhores coisas tipo a Igreja Católica. Certamente que mesmo que eu optasse por uma das piores coisas, a homossexualidade, por exemplo, contudo, que tendo uma alma grande reconhecendo as dificuldades e perplexidades própria de tal opção sexual eu seria mais digno do que eu que talvez por pusilanimidade eu tento me abster de atos homossexuais, todavia, pelos motívos mais íntimos, pessoais e por isso concretos errados.
Que Deus e/ou talvez um psicólogo me fortaleçam a seguir o que é o bem, o verdadeiro e o belo com retidão, com uma boa consciência, por fortaleza e magnanimidade e não para me esconder em uma falsa humildade e falsa piedade que na verdade esconde feridas psicológicas graves de talvez alguém talvez seja assim tão miserável por ter tido uma educação doméstica com uma mãe como a minha com um protagonismo indevido com a mania dela de ordem e limpeza e já diria Friedrich Nietzsche, a mulher no amor e na guerra sempre se mostra bárbara, ou seja, louca, exagerada, usando mais das más paixões do que da reta razão.
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