Autoria: João Emiliano Martins Neto
Será que nesta eleição deste ano de 2022 eu vou de Bolsonaro de novo? Talvez. Por que? Porque em nome da segurança eu acho que Jair Messias Bolsonaro, o Bozo, talvez seja uma boa opção. Com a defesa dele do armamento da população pelo menos ele dá uma chance, ainda que pequena, para que a população possa se defender. Apesar de que só uma classe média alta possa dispor de dinheiro para comprar uma arma, um fuzil, por exemplo, que custa, eu acho, que uma dezena de milhares de reais, e só uma classe média teria dinheiro para pagar por uma licença de posse de uma arma e tenha dinheiro para pagar aulas de tiro. O Bozo é louco, em meio à carestia de alimentos nos supermercados e mercados ele chegou a dizer que o povo compre um fuzil e não arroz e feijão, gêneros de primeiríssima necessidade. Quem não pode comprar arroz e feijão como poderia comprar um armamento tão custoso?
Há efeitos colaterais no armamento da população, segundo eu vi uma pesquisa em um vídeo de Gregório Duvivier no Greg News do canal da HBO no site YouTube. A violência aumentaria na sociedade com a população armada. E mesmo Jair Bolsonaro, quando do ano de 1995 ele foi assaltado por dois moleques na cidade do Rio de Janeiro, ele não pôde reagir a tempo e com destreza e levaram-lhe a arma e a motocicleta. Contudo, certamente que com uma arma há alguma possibilidade de legítima defesa, que é reconhecida pela própria Igreja Católica em seu Catecismo de 1992.
Bolsonaro é um fariseu hipócrita? É. Se ele já falou mal de nós, gays, que já o apoiamos na eleição dele de 2018, ele que disse que ninguém gosta de nós, que só nos toleram, mas, ele ao mesmo tempo ele disse que dispunha, sem necessidade, do apartamento funcional disponibilizado para os deputados federais para "comer gente". Ou seja, por mais normal e recomendável que seja a heterossexualidade, todavia, vivida dessa forma desordenada, a heterossexualidade torna-se sem dúvida alguma que pior do que uma homossexualidade vivida de forma fiel com uma só pessoa. E mais, Bolsonaro, o Bozo, disse que queria o turismo sexual para o Brasil para evitar que os turistas fizessem sexo com gays. Isto é, de fato, é notável a corrupção nos costumes de Bolsonaro, ele tão anti-gay, no entanto, tão sepulcro caiado cheio de imundícies por dentro ao defender a exploração sexual, ainda que heterossexual.
Há uns dias atrás eu fui agredido em um lugar perigoso que nas madrugadas torna-se o baixo meretrício de prostituição em minha cidade de Belém do Pará, a Praça da República. É aquela coisa nós, gays, acabamos por causa do preconceito social jogados para locais perigosos e a própria homossexualidade por ser uma forma sexual, por assim dizer, alternativa não deixa de ser aventureira por natureza o que lança a nós, gays, para bas-fonds, lança-nos aos lugares arriscados. Se eu estivesse armado naquela ocasião, eu pelo menos poderia ter afugentado o meliante.
Então, verei se eu voto no Bozo, verei de se vou de Bolsonaro de novo, apesar de todos os crimes dele, por exemplo, de ter deixado morrer mais de 630 mil pessoas de Covid-19 ao não ter comparado vacinas a tempo e não obstante ele não ter aparelhado a Polícia Federal substituindo no Brasil inteiro uns 20 dirigentes federais de tal polícia a fim de proteger a sua família bandida envolvida com milícias e rachadinhas.
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