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quinta-feira, 21 de abril de 2022

A religião como protesto

Autoria: João Emiliano Martins Neto


É famosa a frase de Karl Marx que disse que a religião é o ópio do povo presente na Introdução do livro Crítica da Filosofia do Direito de Hegel. O trecho da referida Introdução é longo, mas, eu destaquei o trecho onde está escrito "ópio do povo" e "protesto", ei-lo: "A miséria religiosa constitui ao mesmo tempo a expressão da miséria real e o protesto contra a miséria real. A religião é o suspiro da criatura oprimida, o ânimo de um mundo sem coração e a alma de situações sem alma. A religião é o ópio do povo."


A religião pode ser um protesto. Não precisa ser a religião, então, necessariamente um sonífero, algo alienante, para que a vítima não sinta as feridas que lhes são rasgadas, conforme diria o marquês de Sade ao também conceituar a religião à maneira de um opiáceo. Eu já soube de um advogado brasileiro que durante a ditadura militar, ele que ia Santa Missa todos os dias, defendia os perseguidos políticos esquerdistas, talvez eles todos ateus, esquerdistas costumam ser ateus, pois que no complexo de Édipo que os acomente, eles culpam a Deus pelo mal no mundo, o mesmo Deus que certamente inspirou o homem que os defendia, da mesma forma que culpam o pai biológico defectivo pela miséria em que vivem como se Deus não fosse muito maior e melhor do que o melhor e maior pai humano.


É posssível que religiosos fiéis podem defender a nós, homossexuais, sem necessariamente concordar com a prática homossexual e mesmo já tendo superado aos apelos da carne que reduz o homem à uma parte ínfima de seu corpo até ao ponto da total alienação das funções do corpo em nome do sexo desregrado não aberto à vida que é o que ocorre de maneira flagrante na homossexualidade. Pessoas que superaram os apelos da carne através da castidade, do celibato ou da fidelidade conjugal aberta à geração de muitos filhos sem apelar aos anticoncepcionais abortivos. Se a religião será sempre a alma de situações sem alma, as quais podem incidir injustamente contra nós, homossexuais, os fariseus hipócritas que nos discriminam, contudo, ficam animadinhos quando algum homossexual está com eles dialognado que foi o que houve certa vez entre aquele sujeito, famoso influencer de internet que vive aqui em minha cidade de Belém do Pará, com uma aparência um tanto desfigurada chamado Conde Loppeux de la Villanueva (Leonardo Bruno Fonseca de Oliveira) e eu quando de um diálogo nosso pelo telefone há 15 anos atrás. Fariseus raça de víboras como o tal autonomeado Conde que secretamente na calada da noite não raro saem com travestis, ou traem a esposa com amantes com as quais eles podem até já ter filhos fora do lar, era o caso de um avô meu, ou abusam sexualmente de seus próprios filhos o que é muito comum nos lares dos autonomeados "cidadãos de bem" bolsonaristas e que ainda ousam dizerem-se falsamente católicos ou cristãos de outras confissões.


Neste mundo há situações sem alma, há fariseus falsários sugando a alma de Cristo que dá vida à Igreja Católica ou em postos de autoridade oprimindo a Igreja de Cristo que é a Igreja Católica ou oprimindo o seu próprio povo e há pessoas totalmente sob as tenazes dos erros e vícios em que se envolveram. Em tais situações a religião, a Igreja Católica, pode ser a alma, sobretudo pela Eucaristia, onde não é o homem que faz a religião, ao contrário do que dizia Karl na Introdução crítica à filosofia do Direito do filósofo Hegel. Não. Marx provavelmente sofria de complexo de Édipo, o seu pai, Heinrich Marx, que era judeu. foi fraco, ao ter se tornado um cristão apenas nominal para não sofrer retaliações do Estado prussiano autoritário. Marx era um frrustrado que vendo o pai fraco que tinha, achou, então, que Deus, substância suprema que é significado de origem, vida, ordem, lei e limite para os demais entes sustentados por Ele, então, Marx projetou a sombra do pobre pai em Deus, que poderia ter sido o seu Pai em sua vida, invertendo em sua decepção com o pai que o gerou a relação de que é o homem que reconhece no real a Deus e Deus ao homem vem em seu socorro revelando-se.

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