Autoria: João Emiliano Martins Neto
Thetotókos de Vladimir |
O culto à Virgem e sempre Virgem Maria é o culto que o próprio Cristo Jesus na obediência ao quarto mandamento que ordena honrar pai e mãe prestou a Deus na pessoa de sua divina Mãe, culto a respeito do qual o próprio Cristo fez críticas ao fariseus (São Marcos 7, 11) que por suas tradições meramente humanas faziam o mandamento de se honrar pai e mãe perder efeito, porque diziam que a ajuda que um filho prestaria aos seus pais seria Corban, oferta, e assim tornavam o mandamento divino sem efeito.
O culto à Virgem Maria Nossa Senhora é o culto que todos nós, cristãos, se formos cristãos praticantes e responsáveis, devemos à nossa Mãe, porque Mãe de Cristo, o nosso irmão mais velho, primogênito de entre muitos irmãos (Romanos 8, 29). O culto à Maria Senhora e Mãe é o culto que pressupõe o serviço da oração, do louvor mariano, do jejum ou abstinência aos sábados que é o dia em que a Virgem do Silêncio manteve-se silente à espera da aurora para o mundo que foi a ressurreição de seu Filho. O culto mariano exige o pertencimento à alguma confraria, e a total entrega a serviço de Cristo por meio de sua Mãe Maria sendo-lhe um bom filho não a querendo ofender por pecados e nem por negligência, por exemplo, no limite, porque nunca é demais seja por palavras e seja por atos deixar de reconhecer que de Maria nunca se consegue dizer o suficiente, de Maria nunquam satis.
Segundo a inspiração do Alto que guiou a Santa Igreja Católica a renovar-se no Santo Concílio Ecumênico Vaticano II (1962-1965) devem os cristãos católicos esforçarem-se em mostrar o rosto da Mãe do céu perene Maria Santíssima aos irmãos separados protestantes que a não cultuam como deveriam, contudo, evitando segundo o gênio e inspiração de tal Concílio ecumênico compreensivo e receptivo "eliminar palavras, juízos e ações que, segundo a equidade e a verdade, não correspondam à condição dos irmãos separados e, por isso tornam mais difíceis as relações com eles" (Unitatis Redintegratio n.766). Os irmãos separados precisam conhecer como cristãos que são que tem uma Mãe em Maria Santíssima, porque o Cristo veio em carne nascido de mulher, já escrevera o Apóstolo (Gálatas 4, 4).
Finalizando, o culto à Maria Santíssima é o culto de piedade filial em obediência a um dos dez mandamentos e tal culto pressupõe o serviço de quem é um bom cristão praticante que honrando à Mãe de Deus Filho, honram o Filho Jesus e, por conseguinte, honram a própria Mãe.
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