Autoria: João Emiliano Martins Neto
São apenas dados da realidade a grande violência sofrida pela comunidade LGBTQI+ no Brasil exposta pelo texto-base (segue-se mais abaixo uma imagem de tal texto-base) da Campanha da Fraternidade 2021. E é evidente que tal violência é fruto de séculos de um proselitismo religioso feroz e incompreensivo alheio ao amor cristão que se certamente condena a imoralidade sexual (1 Coríntios 6, 18) isto já desde a época do Apóstolo São Paulo, contudo muito antes esqueceu-se que o cristianismo é o verdadeiro humanismo compreensivo e misericordioso de um Deus que feito homem fez justiça humanamente em Sua carne sendo só Ele debaixo do céu aquele que pode salvar o homem (Atos dos Apóstolos 4, 12) e não o homem a si mesmo com regrinhas, moralismos e legalismos.
Um cristianismo com a cabeça no lugar não fecha os olhos à realidade, à dados estatísticos sonantes sobre a violência contra gays, lésbicas, travestis e pessoas transgêneros que se, segundo alegam os conservadores, são agredidos e até mesmo mortos por pessoas de sua própria comunidade isto só mostra o quanto séculos de marginalização dessas pessoas introjetou nas almas o ódio a si mesmas. Mas, ok, sendo justo, é pestilento, é em si mesmo algo mau a homossexualidade, conforme ensina a Igreja, porém muito pior, é ser duas vezes um filho do inferno prosélito dos fariseus e doutores da Lei (São Mateus 23, 15), não solidarizar-se com os pobres e proscritos do mundo escravizados pelo pecado homossexual.
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