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domingo, 25 de novembro de 2018

Festa de Cristo Rei, um reino fora deste mundo

Autoria: João Emiliano Martins Neto




Pela gula de um reino neste mundo descarta-se o reino de Cristo Jesus Senhor nosso que ocorre somente fora deste mundo. Nesta festa de Cristo Rei do universo lemos na leitura do evangelho da Missa o Cristo diante de Pôncio Pilatos dizer que o reino d'Ele não é deste mundo. Claro que desde o século IV com os imperadores Constantino Magno e Teodósio o cristianismo ganhou grande impulso mundano ao virar a religião do Império Romano e a partir daí quanta opressão, totalitarismo, mortes, sangue e lágrimas correram no mundo conhecido à época, como relata o grande filósofo Michel Onfray em


seu excelente "Tratado de Ateologia", para que a Igreja de Cristo fosse estabelecida neste mundo. Quanto ódio, perfídia, conchavos e mentiras foram espalhadas, além de muita propaganda o que é banal nesses casos de regimes tirânicos a fim de que a sombra do reino de Jesus Cristo que é a Sua Santa Igreja católica romana neste mundo na forma de catedrais e basílicas, prédios outrora pagãos, houvesse neste mundo... Não estou com isso querendo endossar algo do tipo eclesial ou eclesiológico protestante como uma Igreja invisível ou impossível neste mundo que não poderia realizar-se neste mundo para acabar como o produto pirata de igreja que é o fenômeno protestante de "denominações" ou uma casca para vacuidades egocêntricas que só propiciam a vontade de poder de picaretas como um Samuel Câmara, Edir Macedo e tantos outros possessos pelo demônio e notem minha gente, só um adendo, eu tenho para mim que Samuel Câmara, o pastor protestante assembleiano daqui de minha cidade de Belém (Pará) eu acho que o desgraçado é um possesso. Por que? Porque já soube de um antigo colaborador dele que Câmara tem um compartimento no Templo Central da Assembléia de Deus à qual ele preside aqui na capital do Estado do Pará, Câmara tem um compartimento com trocentos medicamentos para remediar os chiliques nervosos que ele tem. Isso para mim é obra do demônio na vida de um homem como este Câmara, que é mais do que um herege, mas ele é um apóstata por mil e uma provas que o maldito já deu de não crer em Deus como de já ter xingado a Jesus Cristo de ser um louco com ódio verdadeiramente infernal. Uma roleta russa perigosa é o protestantismo para a salvação, visto que o protestantismo divide-se em trocentas seitas diferentes com as mais diferentes e disparatadas doutrinas em uma com efeito ditadura da confusão e do relativismo. Não quero ver cristão algum desigrejado, como se diz hoje, mas bem engajado em suas comunidades. A minha questão é que querendo-se em nome do bem e mais, em nome do Sumo Bem que é Deus, querendo-se vencer de qualquer jeito as resistências deste pobre mundo ferido pelo pecado perde-se o Céu e a boa nova de Jesus, torna-se em uma péssima nova em que prédios luxuosos como catedrais e basílicas com ar refrigerado ou aquecimento, junto ao luxo e a pompa do culto das vestes litúrgicas substituem-se, por fim, a simplicidade que é a essência do evangelho, que é a mensagem de que Deus e seu reino estão dentro do homem, bem perto e no íntimo do homem, visto que o cristianismo que evidentemente, segundo São Paulo aos gálatas, é justificação, isto é, é a justiça de Cristo que é imputada, é uma justificação claramente forense ao homem somente pela fé. Roma até discorda de tal opinião minha, mas que é também a opinião do Apóstolo São Paulo. Enfim, é tudo muito simples e despojado o cristianismo com a fé, sem quaisquer obras, sem tornar Deus endividado perante o homem, mas Deus gracioso ao homem.

Enfim, meus caros amigos leitores, nesta festa de Cristo Rei do universo que está a fechar o ano litúrgico que sejamos com alegria súditos de tal Rei e Senhor nosso, Jesus Cristo, que veio para servir e serviu-nos e fez por nós o que jamais poderíamos fazer e servir a Deus por nossas próprias forças. Cristo triunfante em Seu reino só fez triunfar o amor, o serviço, a generosidade e o sacrifício de maneira inflexível contra a indiferença e o desprezo de um mundo cada vez mais fascista, hipócrita e fechado no próprio narcisismo.

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