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O que um filósofo estuda? | Olavo de Carvalho

Olavo de Carvalho   " Um filósofo não estuda autores e textos. Estuda problemas, estuda a realidade, estuda a existência e seus enigmas...

sábado, 17 de novembro de 2018

Eu, o crassus philosophus filosofando

Debate filosófico meu na página oficial, pessoal e homônima de Olavo de Carvalho no Facebook.



Olavo de Carvalho:

Tentar vencer os comunistas por meio de leis em vez de derrotá-los no campo intelectual e cultural é conceder a eles uma honra que não merecem, é abrir-lhes, de graça, o caminho da hegemonia.
O problema central a ser discutido dia e noite é: Os comunistas exercem ou não exercem um controle ditatorial das opiniões na universidade e na mídia? Sabemos que exercem. Só falta prová-lo de maneira irrespondível. Tão logo esse ponto esteja firmemente estabelecido na consciência popular, o controle hegemônico cairá de podre, assim como o império eleitoral dos partidos de esquerda ruiu ante o simples acúmulo das provas de corrupção.



Fazer do "Escola Sem Partido" o foco das discussões, saltando sobre o problema inicial e central, é um erro catastrófico.
Se você não conquista primeiro os corações e mentes das almas sinceras ainda existentes na própria esquerda, qualquer coisa que você tente fazer contra o comunismo -- sobretudo se o fizer "desde cima", por meio da ação governamental -- só servirá para induzir essas almas a uma atitude defensiva, reforçando a união da esquerda em vez de diluí-la.
Isso deveria ser óbvio à primeira vista.


João Emiliano Martins Neto Mas, professor Olavo de Carvalho, o senhor coloca o optar pela esquerda como peccatum originale do homem moderno ao querer diluir uma união de esquerda. Quero dizer, a esquerda como culpada de todos os males no mundo. E, note, professor, uma tal animosidade anti-comunista, e vinda de gente que se diz cristã no tempo mesmo de um papa como Francisco que já disse que os comunistas pensam como os cristãos. Uma tal animosidade que queira diluir a união dos adversários de esquerda como algo anti o novo ensinados pela atual direita, pelo menos a brasileira, não mostra uma cabeça cheia de preconceitos e psicologicamente inapta para todo o debate, inapta para o espanto princípio do filosofar como vem agindo a própria esquerda munida de seus próprios dogmas que tornam burguês o desaburguesamento do mundo, vocação da esquerda e princípio do filosofar ou que se diz popularmente o socialista de IPhone? 



Juliano Reis Francisco nunca disse isso, é fake news.


João Emiliano Martins Neto Juliano, meu amigo, o Pontifex Maximus Francisco disse, sim, que os comunistas pensam como os cristãos, pelos menos os comunistas de boa vontade. Juliano, tu dizes que é fake news o que teria dito Francisco, tanto quanto dizes que São Paulo não defendeu aos gálatas a sola fide e a justificação distinta da santificação como algo, a justificação, imputada ao homem e não infundida como defende Roma.

Juliano Reis João Emiliano Martins Neto meu amigo, São Paulo na mesma carta diz que a Fé é na caridade. Onde fica as obras da fé? Não existe sola fide.

João Emiliano Martins Neto Juliano, acho que Friedrich Nietzsche acerta em "O Anticristo", sobretudo, e em outros livros, ele acerta ao aconselhar ao homem o ser cético, porque as convicções, de direita, esquerda ou católicas só atrapalham o saber colocando o interesse próprio escandalosamente como pedra de tropeço para o conhecimento.


Martinho Lutero

João Emiliano Martins Neto Juliano, meu amigo querido, note, o baluarte e flâmula da igreja protestante é a questão da justificação somente pela fé, mas, a fé opera pelo amor, Martinho Lutero reconhecia isso. Agora, se a questão é justificação aí é uma questão só de fé, deveras, porque note que São Paulo disse textualmente sobretudo aos gálatas, mas também disse aos romanos, disse a nós fiéis aos sucessor de Pedro, que Cristo fez justiça e justificou aquele que crê. Ué! O homem crê ou não crê e estamos conversados. O homem tem ou não o dom da fé que é dom, vem do alto e o prepara para as boas obras, como disse o mesmo Apóstolo aos efésios e sabemos que ele crê quando o homem crente trabalha amando ao seu próximo.

João Emiliano Martins Neto Juliano, bom, mas aí aqui no Brasil, católicos e protestantes ou os catoliquinhos e evangeliquinhos, como diz jocosamente o professor Olavo de Carvalho, virão eles com os seus líderes com interesse em tomar logo posição como o padre Paulo Ricardo De Azevedo Júnior ou os pastores neopentecostais caçadores de níqueis ladrões pra cagar toda a discussão. Padre Paulo com nominalismo ockhamista para entender a sola fide, então São Paulo já era nominalista? E os pastores bandidos vem defender a própria sede de poder e dinheiro, aí ferra a porra toda...

Juliano Reis João Emiliano Martins Neto Padre Paulo nunca foi nominalista. Você deve não ter visto a aula dele sobre o nominalismo empirista.

João Emiliano Martins Neto Juliano, meu amigo, releia o que eu escrevi. Eu disse que padre Paulo Ricardo De Azevedo Júnior diz em um curso dele que a sola fide luterana é fruto do nominalismo ockhamista de Martinho Lutero. Bom, se é assim, então, São Paulo era anacronicamente nominalista ockhamista, pois Paulo com clareza meridiana defende a sola fide aos gálatas.

João Emiliano Martins Neto Juliano, meu amigo, eu acho que o que mata a direita é o olavismo e paulo-ricardismo-azevediano culturais, falta um paulo-ghiraldellianismo cultural para direita e também a esquerda ficarem mais inteligentes. Paulo Ghiraldelli

João Emiliano Martins Neto Juliano, São Paulo, o Apóstolo dos gentios, defende a sola fide e se pode encontrar o termo "somente" não só em traduções protestantes do Novo Testamento, mas também em uma tradução católica da Bíblia que eu tenho em minha biblioteca pessoal, da editora Ave-Maria.

João Emiliano Martins Neto A filosofia grega clássica sepultou de vez o que seja o cristianismo que é justificação, porque se cristianismo é a confusão que Roma faz entre justificação e santificação o cristianismo torna-se apenas uma seita envergonhada do judaísmo legalista. Ou se opta por Aristóteles ou se opta por Jesus Cristo. Tertium non datur!

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