Autoria: João Emiliano Martins Neto
Ontem, dia 8 de abril deste ano de 2024, foi lançada a nova declaração Dignitas infinita pelo Dicastério para a Doutrina da Fé da Santa Sé. O núcleo, do pouco que eu a li, é que ao homem seria conferida uma dignidade ontológica, ligada à sua realidade mesma e em si mesma, e é evidente que a alma do homem é imortal, porém, essa sua dignidade não é inquebrantável, apesar de qualquer circunstância, pois aos homens maus, por exemplo, cabe o inferno como punição eterna por suas ações más. Há homens tornados maus por suas opções livres e conscientes ou contra-conscientes, que agiram contra a sua consciência ao ponto de serem réprobos, ao ponto de serem um lixo ontológico.
A idolatria agora é ao homem na nova declaração Dignitas Infinita. É a idolatria ao homem como se o homem fosse inifinito e necessário como Deus. A ideia de pessoa vinda de um dos piores lixos da filosofia que já assombrou este mundo que foi Immanuel Kant. A questão do homem, a religião do homem, do homem que se tornou um deus domina a Santa Madre Igreja Católica desde o Vaticano II. Eu apoiei Fiducia supplicans como um estímulo a todo homem mesmo que em pecado por uniões afetivas espúrias de com bênçãos haurir luz e força, diz Fiducia, para cumprir os mandamentos, assim amadurecendo. Agora, não é aceitável em Dignitas Inifinita esta idolatria ao homem que pode, sim, corromper-se ao ponto de merecer a morte por uma pena capital não por força de circunstâncias incontroláveis, mas, que porque por escolha própria fria e calculada tal homem corrompeu-se a tal ponto, ao ponto de matar um inocente quiçá o próprio pai e mãe que lhe deram tudo na vida, de merecer a pena de morte, conforme, aliás, diz a Sacra Bíblia, em Gênesis 9:6.
Nenhum comentário:
Postar um comentário