Autoria: João Emiliano Martins Neto
Por falar em delírio fantasmagórico homossexual, parte do título deste meu artigo, Nikolas Ferreira, deputado federal pelo Estado de Minas Gerais pelo Partido Liberal (PL) e ex-vereador por Belo Horizonte, mencionado em artigo recente meu, é aquele mesmo que segundo Renan Santos do Movimento Brasil Livre (MBL) era um homossexual afeminado e, segundo Renan, Ferreira para participar da facção política de direita brasileira atual, a bolsonarista, Ferreira teria se tornado um homofóbico. O bom e velho delírio alucinatório que seria em que consistiria a homossexualidade, segundo o psiquiatra e articulista politico Heitor de Paola, em Nikolas Ferreira, em mim mesmo, sobretudo no passado, e em tantos outros homossexuais acaba estampado na cara e no corpo de muitos de nós, homossexuais, quando acabamos afeminados.
Nikolas Ferreira é aquele mesmo chamado de "mamacote", o mascote do Coiso (Bozo/Jair Messias Bolsonaro), o covarde que fugiu para os Estados Unidos antes do fim de seu mandato para não ser preso, genocida e miliciano ex-presidente da República, assim Ferreira é chamado de "mamacote" pelo excelente youtuber e influencer Nando Moura. Moura que ontem divulgou um vídeo em seu canal pessoal no YouTube criticando a postura recente do deputado federal Ferreira em que ele encenou ser uma mulher ou sentir-se uma mulher para criticar o fato das tais mulheres trans, os transexuais quando são homens que dizem que viraram mulher, que estariam tomando o lugar das mulheres verdadeiras, biológicas e não segundo a fluidez do chamado gênero que a teoria de gênero permite a todos escolher o gênero que melhor a si se ajustar. Eu fiquei do lado do deputado, até mandei um email para ele. Eu acho que no lugar de um discurso chato, professoral, do alto de uma cátedra ou um debate longo sobre um assunto restrito à uma ciência, área do conhecimento que constitutivamente dispensa ser uma autoridade, uma encenação é algo muito pedagógico e como ato pedagógico seria um ato político, diria o educador Paulo Freire. Uma encenação seria uma expressão de impressões, o que seria próprio da Arte, que salta por cima das imprecisões da ciência e salta por sobre as nosssas próprias imprecisões e todo mundo a entende e se entende ainda mais se se tratar do discurso político para as massas.
Entretanto, Nando Moura mostra que Nikolas Ferreira não é nenhum santo, ele mesmo que conseguiu o veto de 900 mil reais à Prefeitura da cidade de Belo Horizonte, ele era vereador dali, que ajudariam nas chuvas destruidoras que tempos depois ocorreram na capital mineira. Ele, o "mamacote", também teria recebido 100 mil reais da JBS, megaempresa de venda de carne e da parte de um certo Ronosalto Pereira Neves.
O delírio fantasmagórico homossexual, eu mencionei no artigo próximo-passado, eu mesmo já experimentei, e foi bem doloroso, como eu delirando enquanto deitado na cama e quase adormecendo em que eu me achava uma mulher ou com um espírito de mulher. Como alguém vai ser alguma coisa que não é? Mas, o delírio e a alucinação podem tudo, plasmam um mundo paralelo ao mundo real. Nikolas Ferreira poderia renunciar o poder pelo poder e sem nenhum pudor, poderia apartar-se desta facção política bolsonarista espúria ou pelo menos criticá-la no que for justo criticá-la, que é o que eu próprio o faço, pois que me digo bolsonarista, também, no entanto, com lucidez e sem querer o poder e o dinheiro acima de tudo. Ele poderia assim agir e ser mais compreensivo com os transexuais, eu mesmo não fui muito compreensivo no meu artigo passado, mas, aqui me retrato no que eu teria sido muito duro, que mesmo que sendo gente, os transexuais, realmente, com aparentemente uma psicose de se estar fora da realidade, achar-se como que um Napoleão de hospício: quererem ser o que não são, todavia, nós, homossexuais, Ferreira, eu e tantos outros, sempre temos algum nível de delírio, alucinação, descompasso entre o que diz o nosso corpo, o que somos concretamente, e o que mensura a nossa mente confusa que o diga que muitos de nós, homossexuais, podemos acabar grotescos afeminados.
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