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sexta-feira, 24 de março de 2023

Homossexualidade, diálogo com propósito e o espiritualismo histórico e dialético

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Ontem um gaiato na rua me chamou de "princesa", ele que é um homem alcoólatra e que vive zanzando nas ruas centrais daqui da minha cidade de Belém do Pará, especificamente ali na avenida Comandante Braz de Aguiar, reparando carros e vendendo frutas e mesmo que tendo uma filha lésbica, mas, ele se opõe à homossexualidade. Eu sou homossexual assumido, segue-se que acabo exposto ao juízo e mesmo condenação universais. Um diálogo com propósito e conforme a ideia do espiritualismo histórico e dialético, sendo Platão o fundador da filosofia espiritualista, a dialética, pelo menos no sentido platônico, dá realmente um propósito eminente para o diálogo de uma ascensão do mundo sensível rumo ao intelígivel, enfim, rumo ao que seja o verdadeiro esclarecimento que é a herança de filosofia perene para todos os tempos que Platão legou a quem quer que se diga um filósofo digno desse nome ou se aproxime da Filosofia na função de estudante ou mesmo que os filodoxos apegados doentiamente aos seus egos queiram negar tal vocação. Sapientiam autem non vincit malitia, a sabedoria sempre vence a maldade para a catástrofe desses últimos. É conforme a inteligibilidade, é conforme o acesso à verdade que a homossexualidade é uma contradição, pois que é uma busca do amor erótico contraditoriamente com alguém do seu mesmo sexo, então, um homem faz papel de mulher, faz papel de "princesa" na cama e uma mulher faz papel de "príncipe", de homem, com outra mulher na cama. Na prática agimos, nós, gays, desse jeito depois não reclamemos do juízo que virá dando-nos o juízo que nos falta.


O sujeito na rua, um trapo humano vencido pelo álcool, do que eu conheço dele que tem um discurso de forte crítica contra a inversão, ele agiu com maldade, o Diabo é vitimado nos tormentos do inferno pela verdade que ele odeia mais do que tudo. O Diabo usa da verdade como arma, chicote, por meio de pessoas tipo o viciado em álcool da rua movidas pela maldade e pelo orgulho e o Diabo manipula por sua vez a verdade para acusar, julgar e condenar aquele a quem ele levou a cair em tentação. Contudo, ele disse uma verdade óbvia que acaba esquecida ou passando despercebida pelo materialismo: apego aos corpos próprio de pessoas muito ligadas ao sexo como nós, homossexuais, em especial, e em menor grau, por exemplo, também, por homens heterossexuais adúlteros que traem as suas esposas ou no caso das prostitutas. A atitude dele causou-me espanto e eu me senti ofendido, todavia, até por temperamento, por questão astrológica: sagitarianos, eu sou sagitariano, perdoam tudo, tem vocação por isso para serem católicos, já que têm muita esperança, são muito otimistas os sagitarianos. Por eu tentar ser ultimamente católico romano praticante eu estou mais forte para suportar até com bom humor - na verdade eu sou sempre bem humorado por temperamento e por ser sagitariano - que foi como eu reagi ali à palavra dele, até ele viu com simpatia a minha reação benigna.


A física e materialismo social atual impede um diálogo com propósito, com lucidez. A um homossexual comum que o viciado dissesse o que disse para mim, "princesa", ele quereria até mesmo quiçá processar o rapaz. Resolve-se, hoje, tudo na força bruta, conforme a dialética marxista da luta de classes, no caso, homossexuais contra heterossexuais para os marxistas culturais atuais, pelejando entre si até a morte. Não se quer mais saber da verdade, ela mata, quando deveria ser a maior felicidade do homem, dizia da contemplação da verdade como a maior felicidade do homem um Santo Tomás de Aquino. Hoje nem o que se passa entorno vai se saber mais, pois não se quer mais saber da verdade, só valem as tais narrativas, é a total alienação. Só haverá cura para um tal estado de coisas, penso eu, com um espiritualismo histórico e dialético que refunde a dialética e a história do mundo desde a sanidade que havia mesmo que nas tribos mais primitivas de aborígenes com seus mitos, contos e sabedoria ancestrais que deixam no chinelo o doentio materialismo histórico e dialético com a sua visão dos grandes conceitos como justiça, amor ou liberdade que podem ser jogados na lata de lixo da História na época seguinte, porque o homem materialista vende a sua alma à uma certa época e lugar. Passando pela Grécia antiga de luminares como Platão e Aristóteles até a Idade Média com as patrologias latinas e gregas dos santos padres fundadores da Igreja Católica Apostólica Romana e com a escolástica, porque depois no advento da modernidade tudo se perdeu.

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