Autoria: João Emiliano Martins Neto
Marília Mendonça era a cancioneira do chifre, da dor de corno, da traição e da dor de cotovelo. O que ela fazia era o lixo e a porcaria a que se referia um clássico como Milton Nascimento no ano de 2019 em entrevista à Folha de S. Paulo, queixando-se tristemente do que tinha se tornado a cultura brasileira. Li as letras de pelo menos duas canções da tal Marília como Alô Porteiro e Infiel e só vi lixo ali. Imaginem envolver um nada como um porteiro em uma canção sobre relacionamento íntimo, é lixo.
Podemos desejar a morte de quem esteja enlameando tanto a cultura de um povo? Talvez. No caso, finalmente, Marília morreu. Devemos lamentar uma morte, mas diante da vida dela, ambas podem ser ditas como morte e vida severina.
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