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Olavo de Carvalho   " Um filósofo não estuda autores e textos. Estuda problemas, estuda a realidade, estuda a existência e seus enigmas...

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Ainda se Olavo de Carvalho é filósofo (elucubrações minhas)

Autoria: João Emiliano Martins Neto



Pela graça de Deus, tento mostrar novamente se Olavo de Carvalho, de fato, é filósofo ou não, pois quem leia algo dos livros de autoria de Carvalho seria capaz de constatar tal fato.



Caro amigo leitor, para além do que seriam deslizes na estruturação de uma argumentação que no caso de Olavo de Carvalho, um jovem escritor chamado Henry Alfred Bugalho encontra tais deslizes em um certo vídeo dele como este aqui, Henry que julga que é pedantismo, megalomania, exagero ou auto-glorificação de Olavo de Carvalho o que o mesmo escreve, mas ao menos que qualquer pessoa de boa vontade sobre qualquer assunto tente ver se Carvalho prova o que diz de si próprio, que ele seria filósofo ao ler os livros dele sobre propriamente a Filosofia e que ele indica no print screen de uma postagem de autoria de Carvalho em uma rede social cuja imagem encontra-se mais acima. Tais livros indicados por Carvalho ajudariam e muito a iluminar a questão de se Carvalho é filósofo ou não. Leiamos de uma vez e ponto, mesmo que a nós custe alguns anos. Se somos jovens, hemos de sobreviver a tal jornada. Duvido que o sedizente filósofo ou outro continuador da obra de Carvalho ouse mudar o alvo do gol. Eu tenho praticamente todos os livros de Filosofia, propriamente dita, de Carvalho que o mesmo indica a fim de conhecer as supostas idéias filosóficas dele. Bom, posso dizer-te, caro amigo leitor, que, por exemplo, ao ler um debate de Carvalho contra aquele fascista de verdade, concreto, real e temível que é o professor Alexandre Dugin, o ideólogo de Vladimir Putin, o atual tzar da Rússia, ao meu ver Carvalho dá uma solução para um problema criado por Immanuel Kant e que os filhos legítimos ou bastardos de Kant não conseguiram livrar-se. Tal tese de Carvalho que consiste na capacidade do ato de conhecer humano que dá-se como um ato sem testemunha externa por parte do agente humano em sua solidão e que não haveria ato mais destituído de testemunha externa do que o ato de conhecer. Os continuadores de Kant, seja os legítimos como Hegel, os indiretos como Karl Marx ou os bastardos como Friedrich Nietzsche, e outros mais e célebres como Arthur Schopenhauer, Jacques Derrida, Michel Foucault e outros mencionados por Olavo de Carvalho e sobre os quais Carvalho em tal debate comenta criticando as idéias desses homens e de mais alguns mostrando como houve a dissolução de tal agente cognoscente que é o homem por causa do kantismo e de seus continuadores. Tal exposição por parte de Olavo de Carvalho dessas idéias ocorre há uma certa altura do debate contra Dugin, presente no livro "Os EUA e a Nova Ordem Mundial". Ao meu ver, como tentei demonstrar, caríssimo leitor, mesmo eu não sendo nenhum lógico ou escritor para uma crítica mais apurada à uma argumentação, tal sacada filosófica ou de história da Filosofia só mostra a genialidade de Olavo de Carvalho. Por tudo isso, meu caro amigo leitor, se eu não sou uma besta quadrada cega como raramente se viu antes ou se eu não sou algum tipo de bárbaro bugre selvagem com algum tipo de transtorno mental ou neurológico ou porque eu sofreria de alguma mutação genética monstruosa se eu não fui lobotomizado ou se não há um complô da parte de potências mundiais com alguma ânsia nacionalista e chauvinista para que com a exaltação de Olavo de Carvalho a direita chegasse ao poder de qualquer maneira com a eleição para o Planalto de Jair Bolsonaro e com isso houvesse no limite o empoderamento da América e de Israel contra a esquerda aqui na América Latina, então, se for nenhuma dessas coisas, eu ainda acho que Olavo de Carvalho é um fenômeno, sim, e um gênio filosófico.

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