O idealismo, a meu ver, mais sério é o de Baruch de Espinosa. Porque a correspondência que há entre a única substância digna desse nome, isto é, que é em si (a se) e por si (per si) que é Deus junto às suas afecções que são a coisa extensa (res extensa) que é o mundo e o homem que seria a res cogitans, a coisa pensante, parece-me genial e rompe, realmente, com o abismo metafísico que havia entre o eu pensante, desde Descartes, e o mundo e ainda, diria eu, garante a veracidade driblando o gênio maligno enganador.
Na seara do idealismo, Espinosa parece-me invencível.
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