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sexta-feira, 28 de junho de 2013

O pastor ateu, o Apóstolo e a gratidão

Por João Emiliano Martins Neto 


"Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal." (1 Timóteo 1.15 ACF)

Havia um famoso pastor luterano nazista o qual não tivera a sorte de ser um predestinado à bem-aventurança eterna e que por isso tinha todos os maus sentimentos a respeito da religião. Ele vivia na fronteira do Brasil com o Uruguai e também arriscava-se na fronteira da beira do abismo do Inferno. Esse oficial luterano tinha um irmão deficiente físico que vivia internado em um hospital. Ora, certa feita quando visitava como sempre com muita pressa para retirar-se e deixar o irmão só naquele leito de hospital, o pastor cruel, liberal, defectivo e ateu perguntara a seu irmão.

- Como pode você ser tão grato e viver em aparente paz, não obstante a sua terrível doença.


- Bah! Exclamava gauchescamente o irmão enfermo do ateu. É que eu sempre fico maravilhado em ser do testemunho de um Apóstolo tão maravilhoso como Paulo. Príncipe dos apóstolos, o autor da maior parte dos escritos mais consistentes do Novo Testamento e missionário inigualável. São Paulo escrevera certa vez que ele era o maior dos pecadores (v. 1Tm 1.15). Ora, raciocino eu, - continuou a falar irmão do oficial luterano - como eu, doente em uma cama durante uma vida inteira e tantos cristãos ao longo desses 2000 anos de Cristianismo não seríamos humildes como Paulo se mostrou humilde se nenhum de nós cristãos pós-paulinos fomos ou somos tão excelentes como o discípulo de Gamaliel? 

Paulo Apóstolo (El Greco)

- Faço diferente de você meu irmão - prosseguiu o rapaz enfermo - vencedor na vida, saudável ao menos fisicamente, que na ingratidão e simplismo de sua teologia liberal apóstata originada de sua própria igreja luterana, costuma fazer fofoca de Paulo que era supostamente apenas um maluco, farsante e cínico hebreu com a mente hiperaquecida.

A gratidão, caro leitor, é a virtude de quem sabe que é gente. Ora, como gente, de carne e osso, humanos, falíveis, criaturas e finitos que saibamos ser gratos à mesmo que mínimos gestos de ajuda da parte de pessoas de boa vontade, humanas e frágeis como nós como o foi Paulo. Mas, sobretudo que sejamos gratos ao motor imóvel de tudo o que há que é ninguém menos que o próprio Senhor Deus. Sem Deus e sem a humildade proverbial de filhos como Paulo para testemunhá-Lo, não haveria o conhecimento da existência de ninguém menos que do Pai de todas as criaturas, pois o Criador mantém, move todos nós, sustém tudo no ser, leva-nos pelas suas mãos paternais. Ou seja, Deus é sem dúvida alguma o supremo credor de nossa gratidão por ser o único e perseverante autor e mantenedor da vida.

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