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domingo, 26 de maio de 2013

Quando ciscos são traves

Por João Emiliano Martins Neto

Na época da Alemanha nazista,
 

um certo pastor luterano, adepto da ideologia nazi e que havia colaborado tremendamente para a ascenção de Adolf Hitler ao poder, fora visitar um manicômio em uma aldeiazinha germânica. Ali em meio àqueles pobres diabos alucinados o tal sofrera sem mais uma belíssima e bem dada paulada nas costas. Ora, o pastor no alto de seus um metro e oitenta e cinco de altura, com sua juventude dourada por sua penungem loira: um verdadeiro ariano-mor, reagira bruscamente virando-se e ao ver o paciente psiquiátrico rindo-se como sempre em face de sua enfermidade sem mais poder parar, desfreriu-lhe um soco que configurara-se em golpe fatal na cabeça do enfermo que morreu instantaneamente.

Os doentes desse confinamento manicomial foram destinados posteriormente à um campo de concentração nazi. Mas espero que fique em seu coração, a começar pelo meu próprio e logo eu que sou o maior dos pecadores, é que as vezes ó meu caro leitor o que eram para ser ciscos, podem tornar-se em belas traves. São Paulo Apóstolo decerto que ao aconselhar em uma de suas epístolas àqueles que supusessem estar de pé para que prudentemente não tropeçassem, pensara de certa forma na figura de linguagem cristã dos ciscos e traves. Pois, o que custaria ao pastor, ainda que esquerdista, perdoar a debilidade atroz que fizera sem consequências mais graves que um doido atingisse o tal pastor com um pau e tão-só pelas costas e não na cabeça do homem? O que era um cisco tornou-se em trave, aliás, não só pela vingança pessoal do falso luterano, mas sobretudo pelas consequências históricas de uma Nemesis ideológica que foi navio quebra-gelos do comunismo que dividiu um continente e que teve todo o apoio do referido mau sacerdote.

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