Olavo de Carvalho em uma de suas aulas magistrais sobre o período vil helenístico da filosofia quando um Diógenes de Sínope acaba como um porco mendigo cercado de cães masturbando-se em público, na rua, depois do coroamento para filosofia que foi um Aristóteles, diz Olavo que uma pessoa normal seria espiritualista e materialista ao mesmo tempo, depreendo que conforme o caso, a circunstância. Haveria mesmo um desmentido materialista, ao sabor das circunstâncias, penso eu, ao espiritualismo que é a minha filosofia da história como uma meta-história?
A opacidade, reducionismo e cárcere determinístico materialista, pois são essas as propriedades do materialismo, desmentiria assim o materialismo à uma concepção espiritualista com uma verdade indestrutível como a verdade e dogma da fé divina e católica que ilumina todas as circunstâncias fortuitas da vida a quem for forte para sustentar o dogma? É de se notar en passant que o meu espiritualismo meta-histórico é um cristianismo meta-histórico presente em toda a história humana de todos os povos e tempos desde o Éden. Desmentiria o materialismo aquela liberdade interior ante toda a opressão, seja política, dos vícios, das paixões, do jogo de aparências, hipocrisia sociais, contra o medo. Seria a imposição do desejo e apenas desejo de poder de um sujeito absoluto tão propriamente moderno, cartesiano que ignora-se a si mesmo? Desmentiria o materialismo a boa e sã moralidade que diz que o homem, protagonista e ser mais excelente neste mundo sensível é responsável e livre até o fim por suas escolhas, apesar do fogo intenso das paixões que o assole?
Sabe-se como Olavo de Carvalho acabou em total desgraça - só não acho muito provável que ele foi para o inferno pois recebeu os mistérios no leito de morte - um psicopata, amoral, maquiavélico em sua defesa política, restando ele miseravelmente ideológico, um cérebro doente que ele foi a um delinquente como um Jair Messias Bolsonaro. Para Olavo convinha uma união dos filhos da luz com os do Belial materialista em vista do poder pelo poder e sem nenhum pudor.
Olavo de Carvalho que na voragem de sua defesa indefensável de Jair disse que tudo para os loucos onipotentes políticos, tudo é ideologia, pois não haveria certeza "matemática" de nada no mundo. Bom, mas, o próprio Olavo ensinou isto certa vez, de que se a lógica teria a ver com a matemática e se no princípio era o Logos, segundo São João Apóstolo lembrado por Olavo, o princípio, o principal, o Rei e Rei dos reis é Jesus Cristo, o Logos, que impõe como coisa certíssina o dogma católico apostólico romano. Coisa certíssima, matemática. Cabe aos sãos reis deste mundo deporem as suas coroas perecíveis aos pés do verdadeiro Rei e pararem com suas vontades nietzscheanas de poder mimadas, loucas tendo uma mente maligna por trás como a de Olavo de Carvalho, um homem que foi um vigarista em tudo em sua porca vida.
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