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quarta-feira, 19 de novembro de 2025

Ossos, almas, missas pelos mortos (poesia cristã)

Autoria: João Emiliano Martins Neto 



Naquela cova aberta um crânio
Branco e seco sem u'a alma
Luxúria, ateísmo, heresias, cismas, indiferentismo religioso, Estado laico.



Perpétuos ossos,
vestígios de uma alma reinante
A vida sempre divina nem a cremação anula.



Nas missas dos mortos vela brilhante
Reservadas de direito ao católico observante:
castidade, piedade, virtude da religião, Estado católico.



Na consagração do pão e do vinho
Mortos sufragados 
Mortos? Pela morte afogados?
Santo Antônio de Lisboa está sempre mais vivo que nunca
Que o diga Alenquer do Pará, Verde Vagomundo, 13 de junhos 
Ó morte onde está a tua vitória?



São igrejas góticas esplendorosas 
Cada esmola, Santa Missa
Vinda de u'a alma no sacramento remissa 
Dedicadas às santas almas maravilhosas.



Os ossos de macabros a sagradas relíquias 
À volta do Redentor filho da Corredentora 
Tornarão à vida
Aqui as humilhadas adâmicas modernidades tão líquidas
De ossos a um corpo glorioso impassível 
Imortalidade sólida
Às missas, às brilhantes velas, 
Depois do Redentor
Celebrarão da ressurreição a festa
O amanhecer da ervinha que brotou no cemitério fresta.



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