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segunda-feira, 5 de agosto de 2024

Saudades do olavismo e do gnosticismo

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Eu tenho saudades do olavismo e do gnosticismo quando eu leio uma frase de hospício, subjetivista, estéril, sem nada de interessante a acrescentar como esta aqui de Arthur Schopenhauer: "O mundo em que cada um vive DEPENDE, em primeiro lugar, de SUA PERCEPÇÃO dele, regulando-se, segundo A SUA PRÓPRIA CABEÇA, podendo ser: pobre, trivial e superficial, ou rico, interessante e significativo." (grifo meu). Ou seja, foi-se a visão clara, conforme dizia o filósofo gnóstico Olavo de Carvalho. Nada mais se enxerga só restando kantianamente falando o tatear dos sentidos que dão fenômenos que serão organizados pela razão humana tirana.


Nada se sabe tudo fica a reboque das percepções, dentro da pequena cabeça delirante de um imbecil, nada pode surpreender o homem e inclusive corrigi-lo, o reizinho deste mundo que por excelente que seja ainda é tutelado pelos anjos, superiores a ele e ambos são tutelados por Deus. Ah! Mas aí falou em anjos e Deus já entra religião e teologia e isso ninguém dos pretensos bem pensantes não querem. O dado revelado estudado racionalmente pela teologia (por favor teologia realmente sagrada e verdadeira que é a católica apostólica romana) e devotamente seguido na religião, por favor, porém, também na verdadeira religião que é a católica apostólica romana. Falar em catolicismo apostólico romano é o que muitos não querem perdidos no indiferentismo, no ateísmo, no relativismo, na idolatria da razão humana, perdidos no agnosticismo que é uma faceta do gnosticismo de Olavo de Carvalho perdida para ele a razão humana supostamente para ele originada do falso deus dele malvado que era o demiurgo, pois pela razão, diz infalivelmente o Concílio Vaticano I, o homem pode chegar ao conhecimento de Deus já que está o homem diante das coisas criadas, desde uma pedra ou uma árvore, que atestam a existência de Deus.


Sinto até saudades do olavismo e do gnosticismo, apesar dele ser parte do problema ao deprimir a razão, ao deprimir o dado criado por Deus. A solução é uma boa condução da razão pelos princípios. A razão por si acaba induzida aos erros da sua própria finitude e com isso aos seus desmandos, tirania, de usurpadora senhora deste mundo.

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