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sábado, 8 de agosto de 2020

A minha luta contra a homossexualidade

Autoria: João Emiliano Martins Neto

Resumo: Artigo em que eu falo um pouco de minha luta contra a homossexualidade, apesar de ser uma luta que conta com um soldado como eu um tanto sem boa vontade e perdido na sedução e engano com relação ao erro.
 
Platão

Inclinado para o mal todo homem o é, porque todo homem é ferido pelo pecado original, então, está mais ou menos quase a se chafurdar na lama. No meu caso a minha inclinação para entre outros males ou lama é para a inclinação à homossexualidade. Estou muitas vezes quase caindo na lama do pecado homossexual, mas ou as vezes me falta oportunidade para cair em tal pecado, ou eu fico só na cobiça dos olhos (1 São João II, 16) ou quando eu consigo um grau raro de reflexão, mas que não raro conversando com outras pessoas sobre a homossexualidade segundo o cristianismo ou segundo a reta razão eu chego à tal conclusão de que além de ser no mínimo muito esquisito, pensando bem, um homem ou uma mulher entregar-se carnalmente para outra pessoa de seu mesmo sexo eu percebo o vazio que o pecado da homossexualidade mais uma vez deixará em minh'alma. É um vazio e frustração, isso à luz do cristianismo e em certa medida segundo a reta razão, de quem entrega-se à natureza, à criatura, que lá na frente tal criatura como ocorre com todos nós, criaturas, só vai deixar frustração, porque criaturas que somos não somos a plenitude do bem que é Deus, Ele, chamado de Sumo Bem. É um vazio e frustração, porque a religião cristã traduz, dá sentido, fortalece-me e ilustra maravilhosamente a minha vida. Eu acho que essa é uma explicação bem moderna para o problema do pecado, todavia sem dúvida que mesclada com uma teologia ou filosofia antiga, pois cartesianamente o que há de real é o eu pensante e que existe, porque pensa e em seu pensamento sabe o que há de conveniente para si mesmo a coisa que sabe como real, o seu eu, porque capaz de pensamento. E é algo de antigo, porque a ideia de Deus como suma de bem, verdade e beleza é a noção, se eu não me engano, platônica, acerca do que seja o divino como eu ouvi, se eu a entendi bem, de uma aula sobre Deus do professor filósofo Clóvis de Barros Filho.

A criatura, um corpo de um homem, sua força, vigor, partes íntimas são coisas muito boas. O próprio Deus, aliás, como relata a Bíblia Sagrada, disse ser tudo bom à medida que nos dias da criação foi trazendo tudo à existência (Gênesis I, 4, 12, 18, 21, 25) até que no final de tudo que criara, Deus disse que era tudo muito bom (Gênesis I, 31). E é da forma que dizemos na Santa Missa na oração e cântico do Sanctus e também o Salmo XVIII (versículos 1 a 5) diz algo de semelhante de que o céu e a terra proclamam a glória do Senhor, o que Martinho Lutero chamava de teologia da glória (theologia gloriae) católica. Deus, o máximo de bem é proclamado, é anunciado em tudo o que é criado, na natureza, em tudo o que reflete o brilho, a glória, a bondade do Sumo Bem que é Deus. Inversamente, nós, homens, somos feridos pelo pecado segue-se que um corpo ou uma comida ou para os pagãos que adoravam o sol, as estrelas e a lua que chegam a brilhar, sobretudo sol, estrelas e lua brilham sobremaneira, já que somos feridos pelo pecado tal brilho ou uma forma de proclamação da glória de seu Criador para na natureza. Aos olhos de nós, pecadores, o que resta, portanto, é apenas aquela coisa física à nossa frente sendo por nós indevidamente considerada.
Papa São João Paulo II

Materialmente cobiçar com o olhar para possuir sexualmente a um belo homem ou mulher já é adultério (São Mateus V, 27, 28), já é pecar contra a castidade naquela pessoa, assim como relacionar-se sexualmente na forma da homossexualidade ou heterossexualidade fora do sagrado sacramento do matrimônio bem como no caso da masturbação. O pecado ocorre materialmente e somado ao devido livre arbítrio de quem o praticou. Parece ser uma explicação ociosa aqui diante do tema deste meu artigo, entretanto vale como catequese, um ensinamento para quem queira entender a minha religião católica romana que sem dúvida alguma conta com um instrumento terrivelmente insuficiente como eu que luto muitas vezes sem a boa vontade necessária contra a homossexualidade e arriscando-me muitas vezes a cair no abismo. Contudo devo mais que tudo, se eu quero ser um bom católico e cristão e se eu acho que uma boa e livre consciência aprimorada e segundo a reta razão é ser um bom católico romano, logo, eu devo lutar contra tal coisa que é a homossexualidade. São Paulo, o grandioso, bem-aventurado, santo e glorioso Apóstolo escrevendo para os cristãos da cidade portuária de Corinto, ele expressamente escreveu que não é para ninguém se enganar que os homossexuais passivos e ativos (afeminados e devassos na tradução da Bíblia Ave-Maria) não herdarão o reino dos céus (1 Coríntios VI, 9, 10). No Catecismo da Igreja Católica, o mais recente, de 1992 do Papa São João Paulo II, está escrito com clareza que "em caso algum podem ser aprovados" (número 2357) os atos de homossexualidade.
 
Pia batismal aonde eu fui batizado, ainda bebê, em dezembro de 1978, na Igreja da Santíssima Trindade (Belém - PA)

Eis, um breve esboço de minha luta contra a homossexualidade, caro leitor. Eu, um soldado de Cristo desde o dia de meu batismo quando eu, bebê à época no batistério da Igreja da Santíssima Trindade de Belém (capital do Estado do Pará) estava vestindo minhas vestes brancas, sinal da purificação operada pelo batismo e quando se recebe o sacramento da penitência nossas vestes voltam a ser purificadas pelo sangue do Cordeiro (Apocalipse VII, 14b). Eu, um soldado nesta guerra de Deus em auxílio dos homens contra a serpente que teve início lá no Éden (Gênesis III, 15b) a muitíssimas vezes fazer corpo mole diante de tal guerra terrível muitíssimo porque movido pelos meus impulsos sexuais, outra coisa, porque há o problema da solidão de nunca mais ter um parceiro afetivo e outrossim muitas vezes com a minha consciência moral embotada diante da malignidade que é a homossexualidade e demais formas de sexualidade desordenadas que são como o pecado de idolatria (Romanos I, 23, 25). Todavia que em Deus não há de faltar a todo homem de boa vontade e decidido a graça d'Ele que quando algo executa quem poderia destruir a Sua obra (Isaías XLIII, 13b), pergunta retoricamente Ele mesmo, Deus?

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