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sábado, 15 de agosto de 2020

Os novos e bons filósofos depois de Cristo: todos teólogos

Autoria: João Emiliano Martins Neto
 
Resumo: Neste artigo defendo que a Filosofia, hoje, depois de Jesus Cristo que é o Deus feito homem por força mesmo da própria encarnação de um Deus em forma de homem é uma atividade humana aliada às coisas divinas sem separação, por isso hoje a Filosofia é Teologia.

Eu defendo a ideia de que os novos e bons filósofos depois de Cristo ter vindo a este mundo são todos teólogos. Não há como negar como na época da Grécia antiga os primeiros filósofos negaram o panteão pagão fictício com aqueles deuses que cultivavam as paixões e vícios humanos, ao contrário em nossa época, depois de Cristo que sendo Deus humanizado em tudo como os homens tentado ao mal, mas sem ter pecado, logo, restaurou a verdadeira face humana a todos os homens que a Cristo se achegam mediante a fé ou pelo menos por uma boa e reta consciência. Não há como negar, então, que um verdadeiro filosofar, uma reflexão pujante e profunda negue a íntima ligação do homem com o divino e o sagrado, pois Deus fez-se homem em Jesus Cristo sem divisão entre as duas naturezas de Cristo, ainda que sem mistura. Não há como negar que no seio da Virgem Maria, lá na terra dos judeus, neste mundo, há mais de dois mil anos o eterno Verbo divino humanizou-se. Por que? Porque Jesus Cristo, se Ele é Deus feito homem, Ele mesmo deu pistas de sua divindade ao indicar as obras que fizera por seus milagres em que mortos ressuscitaram de suas tumbas, inclusive logo após da morte d'Ele na cruz. Cegos enxergaram, coxos passaram a andar perfeitamente, e o Evangelho foi anunciado aos pobres. Cristo perdoou pecados, coisa que somente Deus poderia fazê-lo e Cristo sem ser de cara dado como um sujeito orgulhoso vulgar, mas Cristo Ele mesmo com a segurança de ser Deus, tendo por isso a plenitude do Espírito Santo, Ele dizia-se manso e humilde de coração. Enfim, Deus como homem irrompeu na História dos homens, fez-se homem para que os homens comuns fossem feitos pela graça de Deus e na força do Espírito Santo homens santos com Ele, n'Ele e por Ele, como Ele, o Cristo: Deus, Jesus, o Cristo, é santo. Ora, são esses homens santos que se também forem filósofos, teólogos o serão e hão de ser intelectuais ou filósofos, isto é, teólogos de peso, porque teólogos, sobretudo porque sejam santos, então amigos bem achegados da sabedoria o serão e com uma forte pegada religiosa, teológica testemunhada e encarnada em suas vidas santas em tudo o que crê e ensina a Santa Igreja Católica Apostólica Romana.

O sangue dos mártires, tendo o próprio Cristo como primeiro mártir, é um poderoso testemunho para a veracidade da proposta cristã como coroamento e transfiguração da velha Filosofia de origem pagã a fim de levá-la à perfeição que se dá na Teologia, a rainha das ciências ou também para vencer os sofistas de todos os tempos que com a Filosofia tem uma relação leviana, porque não estão imbuídos da sincera pergunta pelo que seja a verdade do que é o mais real, então, fogem de todo o testemunho da verdade sobretudo e maximamente evidentemente se for um testemunho de sangue. O homem levado no extremo ao próprio martírio da mesma forma que Jesus Cristo o fez sendo Ele verdadeiro homem inseparável de sua condição de verdadeiro Deus é o testemunho de que a razão natural não se escandaliza ao ser levado o homem de bom grado e livremente à morte por amor ao seu Deus que se fez homem como tal homem e pelo homem concedeu Deus a Sua vida, uma vida como a de Cristo que não é só divina, mas também humana, pois Cristo é o Deus humanizado com Sua razão natural como a do homem que livremente e de bom grado aceitou imolar-se para a maior glória de Deus e pela salvação do homem.

Não vejo como por tais testemunhos do próprio Deus feito homem, unindo sem divisão a Si que é Deus à humanidade em Jesus Cristo e pelo testemunho de inumeráveis mártires que a Filosofia, algo que busca as causas supremas humanamente pelo uso da razão natural depois de Cristo Jesus não seja Teologia, não seja um interpretar racional à serviço da revelação divina cristã que é em essência a verdadeira humanização do homem e em termos filosóficos um coroar à atividade filosofante. O cristianismo é isso, a humanização do homem, é a via simplesmente pela fé e por uma reta consciência é o cristianismo o ensinamento da vocação de todo homem neste mundo de ser um homem espiritual e se tal homem for estudante de Filosofia que não caia nem no ceticismo ou na idolatria de tua própria pequena razão sem as luzes da fé, alimentado pelo sacramento da Eucaristia e iluminado pelo Mestre interior, o Espírito Santo que ficaria com os homens para sempre, conforme promessa do Senhor Jesus.

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