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segunda-feira, 29 de abril de 2019

Por que o brasileiro é um péssimo cristão?

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Anti-ícone de uma Igreja abandonada pelos maus cristãos... Fotografia de Roman Robroek
Resumo: no texto que se segue infra eu tento descobrir o que seja a causa de o brasileiro ser um péssimo cristão, católico, no caso.


Eu vejo que uma causa para a irreligiosidade ou para que lhe é próximo o motivo para que o brasileiro não querer ser um bom e verdadeiro católico é que o brasileiro não está à altura temível da vida humana neste mundo. Que é temível é, mas o homem deve ser digno de tal altitude que dele exige uma coragem diante do que é próprio ao alto que é o frio e a solidão. Tal altitude exige-lhe uma honestidade, uma sinceridade e humildade no caso da humildade que o faça reconhecer-se uma simples criatura e não o Criador, O qual é um só, distinto e transcendente em relação ao que criou. A coragem, a honestidade, junto com a sinceridade vem da intrepidez de uma palavra sua pessoal digna de confiança de um tal tipo de homem que sabe ser firme diante de seu compromisso para com a Palavra de Deus, que ele confia, e de que a sua credibilidade é digna de apreço e que de que ele empenhe a sua palavra para ter uma consciência própria apaziguada e realmente desperta de que fez o que pôde, com a ajuda da graça de Deus, para cumprir os ditames exigentes do bem, da verdade e da beleza que quando desprezados, hoje, em nossa sociedade tornam-se o óbvio ululante, como diria um grande escritor brasileiro.

Eu vejo que o brasileiro vive bem aquém de tais coisas que disse acima, meu caro leitor, pelo menos o é assim da parte dos brasileiros das classes médias e altas, pois a situação financeira vai melhorando e como diz-se no livro de Neemias, o povo hebreu quando estivesse bem de vida ele largaria de mão o seu Deus e quando as coisas fossem mal em suas vidas novamente como um socorro poderoso vindo do Absoluto que é Deus cura para toda a contingência própria da criatura, eles buscariam por Deus. Brasileiro sobe na vida, caro leitor, e larga o bem, a verdade e o belo, cuja suma pessoal é Deus. Quando a vida vai mal, surge a doença, a falta de dinheiro ou a carestia, coisas que desnudam a precariedade deste mundo, que a prosperidade material faz velar para iludir, então, o brasileiro e também os hebreus, buscam pela verdade de Deus, pois que seus pés voltam a fincar-se no solo, ainda que duro, mas firme do real.


A questão religiosa no brasileiro passa muito também por uma elite no Brasil que é massa e não elite. A elite quando aproxima-se do povo é para ser-lhe um péssimo exemplo e não para elevá-la. Que a massa ou o povo sejam massa com uma personalidade indistinta e mesmo deformada, tudo bem, mas não é perdoável na elite que deveria respeitar os limites postos pela realidade, pela santa Igreja católica e pela Bíblia Sagrada que tal elite nem sequer a lê. Que a massa e o povo seja tentada a ir junto com a boiada e povo e massa é boiada, normalmente, é bicho de rebanho, entende-se, mas tal atitude não é compreensiva, é injustificável e é um paradoxo da parte de uma elite. No entanto, coisa de se pasmar, no Brasil é o oposto, o povo é bom, o povo é a elite, sabe o que é bom, sabe que é bom o cristianismo, enquanto a elite que é massa tende aos vícios, tende ao socialismo, ao ateísmo ou a uma religião muito formal e fruto de uma tradição familiar do que fervorosa, tende tal elite que é ralé a ser de esquerda e tende a apoiar a cultura de morte do aborto e das perversões sexuais como o homossexualismo, coisa bem pior que o outro tipo de adultério que é o heterossexual.


O fingimento, desleixo, a inveja sequiosa por más condutas de gente de elite que teve a chance de estudar, de escolarizar-se, gente que mora confortavelmente nos bairros centrais das grandes cidades brasileiras, gente que se expressa bem em público, enfim, todavia é uma gente da elite que não quer conduzir o povo a bom termo é o que torna este Brasil avesso à religião católica e cristã. Não há exemplos de santidade no Brasil e um santo é sempre um membro de uma elite, no caso elite espiritual, o homem perfeito que pode até mesmo ser tomado, coisa rara, da massa mundana se for assunto ao céu por Deus como ocorreu com Enoque, Elias, a Virgem e a Sempre Virgem Maria e outros santos que pelo menos levitavam em suas vidas doadas a Deus como foi o caso do beato João Duns Scotus ou são João de Cupertino. E em tal elite eu incluo a elite eclesiástica católica e também protestante, formada por padres e pastores protestantes ateus, socialistas extremados, outros dinheiristas ou capitalistas selvagens. Gente sem fé, acusada até de perversões sexuais como a pedofilia ou a homossexualidade, gente da elite eclesiástica brasileira que é relaxada e preguiçosa no zelo à Casa e causa de Nosso Senhor Jesus Cristo que deveria consumi-las, sim, absolutamente, sim, como os objetos oferecidos em holocausto no templo hebreu.


Todo este caldeirão de iniquidades, caro leitor, apaga a chama do Espírito Santo nas almas dos brasileiros e vem mergulhando o Brasil, por via de opções políticas equivocadas à esquerda neste Brasil dos últimos anos, que mergulhou a nossa juventude nas drogas ilícitas por uma boa razão e temos aí mais de setenta mil homicídios por ano no Brasil mais do que as mortes em grandes guerras recentes que houveram no História como a do Vietnã e no Iraque, em 2003, e tal número de mortes no Brasil hodierno é maior do que os números de vítimas do terror islâmico e marxista no mundo todo.


Ou o Brasil opta com determinação por um fervor à Verdade que é Deus que é uma Pessoa que com o brasileiro e que com qualquer povo quer ter uma relação pessoal, de Pai para filho, ou distante do que é mais necessário e real, realíssimo que é Deus o homem há de miseravelmente chafurdar de vez no mal e nas trevas como aconteceu com o povo incurável hebreu que acabou no cativeiro de Babilônia ou no cativeiro dos hereges sarracenos muçulmanos.

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