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O que um filósofo estuda? | Olavo de Carvalho

Olavo de Carvalho   " Um filósofo não estuda autores e textos. Estuda problemas, estuda a realidade, estuda a existência e seus enigmas...

domingo, 20 de outubro de 2024

Eu, um direitista renegado

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 

Eu diria que eu sou um direitista renegado, dificilmente pelo menos da parte do povo eu sou tão facilmente palatável dado à inversão sexual sob a qual eu padeço, mas eu sou um direitista, a direita ainda tem salvação dada à sua abertura, não raro farsesca e farisaica, à transcendência que é um fato sonante vide no século XVI a vida miraculada de um Santo Antônio Maria Zaccaria e recentemente no século XX passado a vida miraculada de um Santo Padre Pio de Pietrelcina, mas eu reconheço em Karl Marx alguém que espelhou na ciência o que um Honoré de Balzac com a sua obra A Comédia Humana espelhava na literatura, por isso muitos bandidos do meu lado da direita, talvez praticamente todos os direitistas brasileiros, americanos e de além-mar sejam bandidos, escroques, demagogos crassos que manipulam uma multidão de fanáticos, a serviço do mercado, a serviço de umas quantas e tantas corporações que só visam aquelas trinta moedas de prata pelas quais Judas Iscariotes leiloou o Cristo e a sua própria alma. Eles denigrem a Marx, porque ele denuncia as suas fraquezas e banditismo não que seja o mais adequado o por Marx proposto remédio socialista e materialista histórico, tão materialista histórico quanto os capitalistas o são materialistas históricos.

segunda-feira, 14 de outubro de 2024

Realmente é Círio outra vez

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Em uma postagem passada eu escrevi de forma um tanto cética sobre a procissão católica apostólica romana do Círio de Nossa Senhora de Nazaré que ocorre no segundo domingo de outubro de cada ano aqui na minha cidade de Belém do Pará, a capital do Estado do Pará, mas, depois de ter visto a imagem peregrina da Soberana (Virgem e sempre Virgem Maria) dentro da berlinda em meio à multidão da perspectiva de uma garagem lateral do prédio onde eu resido em minha cidade de Belém do Pará, para mim foi realmente Círio outra vez, apesar dos pelo menos os meus círios terem sido marcados por solidão, inclinação à inversão sexual, apesar de até hoje eu viver cercado de gente que quando não é muito ignorante ou de gente decididamente má e corrupta (ou os dois males reunidos) e o Círio mesmo ser marcado por uma elite que toma de forma interesseira e cética o Círio como um tal de "cultura", ocasião para ganhar dinheiro, poder no caso da família maldita Barbalho que domina o Estado do Pará, há décadas, apesar de uma cantora famosa como Fafá de Belém ter dito neste ano que a verdade não existe e anos antes ter profanado o Círio misturando-o com o carnaval, e apesar de uma multidão que pode ser violenta como toda massa de gente reunida ferida e amaldiçoada junto com este mundo que jaz no maligno, marcado pelo pecado que deixa as sandálias dos outros voarem em uma porta lateral da Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré do Desterro aqui em Belém. Eu rezei uma Ave-Maria em latim ao avistar a imagem sagrada.

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

O abandono dos ideais na política

Autoria: João Emiliano Martins Neto


A política é da mais alta importância, é a administração da polis e é a polis com sua ordem um reflexo da ordem n'alma humana, pelo menos era assim que pensavam os gregos antigos, foi o que levou a Sócrates a entregar a sua própria vida para obedecer as leis de Atenas, o que eu acho um exagero, uma crassa injustiça, visto que ele era inocente das acusações de Ânito, Meleto e Licão que acusavam o glorioso mestre de corromper a juventude dourada ateniense e  o acusavam de ateísmo ao ir contra os deuses cultuados por aquele Estado.


Parece-me evidente que tal ordem social e seu correlato n'alma humana vale até hoje, apesar do expansionismo imperialista de quem eu já ouvi dizer que era apenas um ladrão de gado que foi o Macedônio (Alexandre, o Grande) com a consequente Pax Romana do que veio depois que foi a República e o Império romanos que é um mero cala-te boca tirânico combatido pela Pax Christi católica apostólica romana, que é a verdadeira paz, a paz que deve permear em todos os tempos e lugares como fundamento metahistórico do que é histórico, que não é a paz mundana romana presa fácil e idiota útil do que é contingente, histórico. Ainda é vigente tal harmonia externa e interna até hoje, apesar do regime social louco do capitalismo onde o que importa é a sociedade da troca do capital, o multiplicar do vil metal que precisa estar sempre em movimento e que se danem os bens e serviços para saciar as necessidades humanas conforme a capacidade de cada um em fornecer tais bens e serviços que é como funcionavam as antigas sociedades do consumo pré-capitalistas.


Eu soube esta semana de que no segundo turno desta eleição para prefeito da minha cidade de Belém do Pará, a capital do Estado do Pará, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) vai apoiar o fantoche Igor Normando do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) o que reflete na prática, sim, o posicionamento da esquerda pelo menos da falsa esquerda, a esquerda genérica representada pelo atual prefeito Edmilson Rodrigues do PSOL, derrotado logo no primeiro turno no qual ele disputava nesta eleição a reeleição, ele também quer isso já que sempre visou o poder pelo poder e sem nenhum pudor, caso contrário à esquerda ele seria muito provavelmente marxista (trotskista) organizador da classe proletária com um trabalho de formiguinha. Rodrigues que não terminou obras importantes como as macrodrenagens da Estrada Nova e do Mata-fome, porém, foi um dos raros governantes da minha cidade que fez uma obra estruturante e que veio para ficar, até onde eu sei, que é a chamada macrodrenagem da bacia do Una.



O PSOL já nasceu com sede de poder desde pelo menos a fundação deste partido com Heloísa Helena, ex-senadora à época dos idos dos anos de 2003 e 2004, fundadora do PSOL. Eles queriam o poder p'ra já e ela o disse isso com todas as letras aqui na minha cidade de Belém do Pará no programa Sem Censura Pará, conforme o imediatismo quanto ao poder. O imediatismo, o pragmatismo ou oportunismo fazendo tábula rasa da verdade pela sede de poder é o que mata a utopia que é o fundamento eu diria que metahístórico da política em todos os tempos e lugares, pasme que eu acho que até no marxianismo e no marxismo pode haver sonho, utopia porque o homem é um animal sempre metafísico, que normalmente reflete, busca os bens eternos para muito além do arco-íris, para muito além do Kansas, do que é contingente. É o abandono dos ideais o que mata bem na prática até mesmo o socialismo científico materialista marxiano que exige a organização dos proletários antes da mera posse de cargos.



Vale lembrar para quem é católico apostólico romano que não queira ser excomungado latae sententiae por colaborar de alguma forma com o abortamento, com o assassinato brutal de seres humanos nos ventres destas mulheres tão orgulhosas, "empoderades" de hoje em dia, que eu não vejo como não votar nulo para qualquer cargo dos executivos regionais ou nacional: prefeitos, governadores e presidente, se como tal o Poder Executivo deve por em prática as leis vigentes, por mais injustas que elas sejam, não sei se cabe aos executivos regionais ou nacional uma objeção de consciência, uma de tais leis injustas é a do excludente de ilicitude no caso de abortamentos. Um mero prefeitinho, apesar de suas convicções morais, religiosas, políticas ou filosóficas teria que a fortiori fazer cumprir a lei do excludente de ilicitude no que se refere ao aborto? Deve ele permitir o aborto em seu pago laico, democrático, liberal e republicano brasileiro ou ele terá por força de sua consciência que renunciar ao seu cargo ou sofrerá o impeachment se não quiser cumprir tal exceção na lei para o abortamento que ainda é crime do Brasil?



Qual homem político brasileiro habilitar-se-ia a renunciar ou a sofrer um impeachment mesmo que seja pelo ideal cristão, para não ser excomungado e ir para o inferno se vier a morrer excomungado? Raros fariam isso ou nenhum no Brasil de direita e esquerda genéricas, falsas, pragmáticas, isto é, oportunistas, contudo, uma coisa é certa, com tantas leis injustas só resta a casca podre de um cargo eletivo, sem substância, porque pragmático, em uma péssima estratégia, tática imbuído de um cargo que de poderoso não tem nada, só restando-lhe a paralisia se tal homem não for um psicopata, um bosta antiético até a medula d'alma.

sábado, 5 de outubro de 2024

A responsabilidade de Gustavo Machado

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Gustavo Machado é o dono do canal Orientação Marxista no site YouTube, eu concordo com muito senão todo o diagnóstico que ele dá do capitalismo, segundo a visão marxista trotskista de que é impossível gerir o capitalismo que é selvagem e indomável, deram com os burros n'água todos de direita ou de esquerda que o tentaram domar, eu só discordo do remédio que ele preceitua que é o socialismo, porque eu sou católico apostólico romano, recomendo como remédio o evangelho e com isso uma visão espiritualista histórica ou metahistórica e dialética que jamais recomendaria o roubo que é a propriedade privada nos moldes capitalistas por uma casta que via o patrocínio armado do Estado no início sangrento capitalista explora a mão-de-obra de uma massa de povo desgarrada e deserdada.


Dadas as devidas explicações, já que Gustavo Machado é socialista, ele é materialista histórico e dialético cumpre ele assumir a sua responsabilidade. Se o materialismo histórico e dialético preceitua que a história é feita pelos homens não há princípios eternos e imutáveis a priori que conduzam o homem, é tudo indutivo, é o homem que tira um ilusório tesouro de si mesmo, desesperado ou com esperança apenas em si mesmo e em sua facção em guerra fratricida contra outras facções pelo poder não havendo aí a eterna justiça, não havendo Deus, por que raios Machado critica em um vídeo a Elias Jabbour, que ele chama de propagandista do regime tirânico chinês e Jabbour o é mesmo propagandista, quando ele diz que os conceitos são dados historicamente?


Ora, Gustavo Machado tem que ser marxista até as últimas consequências, é a responsabilidade de Gustavo Machado, o que resta é o arbítrio conceitual historicista de Elias Jabbour perdida a metafísica, perdida uma visão espiritualista histórica e dialética ou metahistórica e conforme uma dialética platônica e agostiniana de uma navegação ascensional da physis pré-socrática sensível passando por um certo lugar inteligível das ideias em Platão até chegar-se a Jesus Cristo em Santo Agostinho, se não há princípios eternos, a priori, se não há Deus, transcendência, ideais ou o que o valha se tudo é uma construção histórica humana que hoje está de pé e amanhã cairá, que bem atualmente hoje vai dar no arbítrio da imaginação, antes era o da vontade, de uma mulher achar-se que é homem e ser apelidada de "boyceta". Aliás, sem uma pegada metafísica não há a noção de realidade que Machado reivindica contra o arbitrariedade conceitual historicista fundada na seita política de Jabbour, nesse ponto a inegável integridade marxista do trotskismo de Machado só mostra que Karl Marx por mais materialista que ele fosse ele tinha em seu materialismo impertérrito uma tácita metafísica, ele ainda não renegava a realidade em um primeiro passo, porém, em nossos dias de "boyceta" o materialismo marxista entronizaria o homem como terrível rei do mundo de tal forma no homem fazendo ele mesmo a história, sem a metahistória revelada por Deus segundo o que crê e ensina a Igreja Católica Apostólica Romana, que só restará os conceitos em Jabbour tirados de algum lugar escuso serem qualquer coisa e coisa nenhuma conforme os humores e ventos dos tempos e lugares.


Vale deixar claro que o termo metahistória eu o entendo como uma além da história que dá sentido à história onde Deus como é comumente sabido é o Senhor da história e por isso o sentido e chave da história não é o homem, mas é Jesus Cristo, conforme está escrito no atual Catecismo da Igreja Católica no número 750, é o Cristo que conduz o homem pondo para trás de si a Satanás (São Mateus 16, 23) para ele ser conduzido, mesmo que como macaco de Deus no fim de tudo goste ele ou não servindo a Deus, junto com o homem.

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Chesterton

Autoria: João Emiliano Martins Neto 


Chesterton era uma besta, por isso ele não vira santo, ele que é considerado o apóstolo da filosofia da ralé, das massas, o apóstolo do senso comum, ele que disse que o cristão não é modesto, é a volúpia que ele tinha de ser um Adolf Hitler, Josef Stálin ou Fidel Castro, amado pelas massas ignorantes, a pobre massa, só que com verniz cristão.

Uma utopia para o Brasil e o mundo

Autoria: João Emiliano Martins Neto

 

Se eu fundasse uma aliança e organização política eu defenderia uma utopia para o Brasil e para o mundo que não seja nem capitalista que é o erro hegeliano da historicização do ser que antes de mais nada é Deus que é Ele mesmo e algo de nós desde toda a eternidade, é ato puro metahistórico, porque se fosse histórico seria meramente humano e hoje estaria aqui e amanhã não mais, portanto, é um erro tal historicização causada pelo capital, onde chega a ser risível dizer que Deus virou dinheiro, onde a riqueza, a indústria, a produtividade solapam pela sociedade da troca típica do capital a produção para o consumo, para satisfazer a necessidade humana, ao mesmo tempo que eu em minha utopia, que é uma utopia cristã (católica apostólica romana que fique claro), critico o socialismo com o seu materialismo que não crê na transcendência, nos milagres como se nunca tivesse existido o maior santo do século XX e um dos maiores de todos os tempos que foi o Santo Padre Pio de Pietrelcina com os seus milagres ao ponto dele ter sido visto voando nos ares da janela de um avião por um protestante que tornou-se católico por tal milagre.

A metafísica demiúrgica brasileira

Autoria: João Emiliano Martins Neto


A metafísica no Brasil do desprezo e indiferença da parte da esquerda agora do lado da direita conseguiu ficar em situação até pior em um certo sentido, porque assenhoreada por um usurpador temível, a assombração do fantasma do demiurgo, é a metafísica anti-metafísica que dispensa a razão, o pensamento como o demiurgo inspirara na Idade Média nos cátaros e albigenses o desprezo pelo corpo na prática do aborto, o assassinato de mulheres grávidas e a proibição do casamento. É a metafísica demiúrgica brasileira que vem da parte dos olavetes que estão na hype gnóstica aberta por Olavo de Carvalho no Brasil, Olavo um fenômeno brasileiro segundo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.



Do que adiantou o gnosticismo de Olavo tão supostamente intuitivo e por isso mesmo sem um tratamento e cuidado da racionalidade durante a sindemia de Covid-19? Com Olavo negando a sindemia e o vírus, ele morreu em decorrência da peste com o seu corpo sem ter direito a um velório com caixão aberto sendo as exéquias feitas para o corpo do gnóstico feita a céu aberto no Cemitério de São José em Petersburg na Virgínia para logo ser finalmente sepultado. Olavo com o seu suposto conhecimento intuitivo que ele aprendeu nas seitas gnósticas que ele pertenceu uma delas onde ele abortou o próprio filho que ele teria com a amante Silvana Panzoldo. O suposto conhecimento vindo da gnose, vindo da maldade do inexistente deus malvado demiurgo que fez o mundo sensível junto com a razão e o pensamento humanos, razão que Olavo expressamente queria acabar em prol de um conhecimento intuitivo modernista condenado pelo Papa São Pio X e condenado pelo Papa Beato Pio IX que dizia no Concílio Vaticano I (1870) que pela razão o homem pode saber com certeza que Deus existe, além dos outros papas católicos que falavam expressamente de que a religião cristã é, sim, crença: é organizada pelo pensamento e razão humanos, algo condenado por um gnóstico semelhante a Olavo.



Realmente a metafísica não precisa do auxílio do ídolo do demiúrgico cultuado por um estelionatário e realmente vigarista em tudo em sua vida como o foi Olavo de Carvalho para ser resgatada do ostracismo relegado pela gnose moderna, expressa midiática e politicamente pela esquerda com o seu materialismo histórico e dialético, rasa como um pires que é a pífia profundeza de Satanás.

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