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sábado, 5 de outubro de 2024

A responsabilidade de Gustavo Machado

Autoria: João Emiliano Martins Neto


Gustavo Machado é o dono do canal Orientação Marxista no site YouTube, eu concordo com muito senão todo o diagnóstico que ele dá do capitalismo, segundo a visão marxista trotskista de que é impossível gerir o capitalismo que é selvagem e indomável, deram com os burros n'água todos de direita ou de esquerda que o tentaram domar, eu só discordo do remédio que ele preceitua que é o socialismo, porque eu sou católico apostólico romano, recomendo como remédio o evangelho e com isso uma visão espiritualista histórica ou metahistórica e dialética que jamais recomendaria o roubo que é a propriedade privada nos moldes capitalistas por uma casta que via o patrocínio armado do Estado no início sangrento capitalista explora a mão-de-obra de uma massa de povo desgarrada e deserdada.


Dadas as devidas explicações, já que Gustavo Machado é socialista, ele é materialista histórico e dialético cumpre ele assumir a sua responsabilidade. Se o materialismo histórico e dialético preceitua que a história é feita pelos homens não há princípios eternos e imutáveis a priori que conduzam o homem, é tudo indutivo, é o homem que tira um ilusório tesouro de si mesmo, desesperado ou com esperança apenas em si mesmo e em sua facção em guerra fratricida contra outras facções pelo poder não havendo aí a eterna justiça, não havendo Deus, por que raios Machado critica em um vídeo a Elias Jabbour, que ele chama de propagandista do regime tirânico chinês e Jabbour o é mesmo propagandista, quando ele diz que os conceitos são dados historicamente?


Ora, Gustavo Machado tem que ser marxista até as últimas consequências, é a responsabilidade de Gustavo Machado, o que resta é o arbítrio conceitual historicista de Elias Jabbour perdida a metafísica, perdida uma visão espiritualista histórica e dialética ou metahistórica e conforme uma dialética platônica e agostiniana de uma navegação ascensional da physis pré-socrática sensível passando por um certo lugar inteligível das ideias em Platão até chegar-se a Jesus Cristo em Santo Agostinho, se não há princípios eternos, a priori, se não há Deus, transcendência, ideais ou o que o valha se tudo é uma construção histórica humana que hoje está de pé e amanhã cairá, que bem atualmente hoje vai dar no arbítrio da imaginação, antes era o da vontade, de uma mulher achar-se que é homem e ser apelidada de "boyceta". Aliás, sem uma pegada metafísica não há a noção de realidade que Machado reivindica contra o arbitrariedade conceitual historicista fundada na seita política de Jabbour, nesse ponto a inegável integridade marxista do trotskismo de Machado só mostra que Karl Marx por mais materialista que ele fosse ele tinha em seu materialismo impertérrito uma tácita metafísica, ele ainda não renegava a realidade em um primeiro passo, porém, em nossos dias de "boyceta" o materialismo marxista entronizaria o homem como terrível rei do mundo de tal forma no homem fazendo ele mesmo a história, sem a metahistória revelada por Deus segundo o que crê e ensina a Igreja Católica Apostólica Romana, que só restará os conceitos em Jabbour tirados de algum lugar escuso serem qualquer coisa e coisa nenhuma conforme os humores e ventos dos tempos e lugares.


Vale deixar claro que o termo metahistória eu o entendo como uma além da história que dá sentido à história onde Deus como é comumente sabido é o Senhor da história e por isso o sentido e chave da história não é o homem, mas é Jesus Cristo, conforme está escrito no atual Catecismo da Igreja Católica no número 750, é o Cristo que conduz o homem pondo para trás de si a Satanás (São Mateus 16, 23) para ele ser conduzido, mesmo que como macaco de Deus no fim de tudo goste ele ou não servindo a Deus, junto com o homem.

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