Autoria: João Emiliano Martins Neto
Resumo: Neste artigo eu sugiro uma abordagem legitimamente humana acerca da homossexualidade, logo, universal. A homossexualidade é algo, de fato, humano, visto que no reino dos animais o que preside ali é o puro acaso dos impulsos instintivos.
Eu penso que uma forma interessante de se abordar a homossexualidade é partindo de uma noção de universalidade. No caso eu refiro-me à uma abordagem quanto à universalidade do desejo e da afetividade humana. A homossexualidade se distingue humanamente pelo desejo e afetividade que uma alma humana tem por uma pessoa de seu mesmo sexo. Tirando isso, que aliás por si mesmo é evidente que é grave já que é a própria inversão do mundo, há uma universalidade no desejo e no afeto propriamente humanos que unem heterossexuais e homossexuais. Apaixonar-se por alguém do mesmo sexo ou por alguém do sexo oposto ou sentir-se atraído por uma pessoa do mesmo sexo ou do sexo oposto é idêntico em heterossexuais e homossexuais onerando em ambos os casos o homem em um vínculo que pode causar muita dor se não é correspondido ou se é fortemente impedido que é o que ocorre na homossexualidade. Então, é por aí que eu penso que seria interessante abordar a questão homossexual sem parecer que está se falando de um grupo muito seleto, um gueto, muito restrito e até mesmo esquisito, como quer dizer a palavra em inglês para homossexual, o queer.
A questão homossexual é humana, pois ao contrário do que dizem os grupos mais sectários do movimento gay, os animais agem por puro instinto e se coabitam com o mesmo sexo é apenas por uma questão de disputa por território, por disputa pelas fêmeas de tal território ou por outra injunção própria do impulso instintivo das bestas. No homem a quem propriamente se fala de homossexualidade entra o que distingue o homem que é a razão, o órgão, por assim dizer, da busca da verdade que é a busca do saber acerca da totalidade do que seja o mundo ou nos tempos modernos atuais pode ser a verdade uma atitude ou prática cuja máxima moral seja universal. Claro que fica tal órgão, por assim dizer, de busca do que seja a verdade muito deprimido pela absurdidade que é a prática homoerótica, pois com toda a força do que é evidente e óbvio o órgão excretor que é o ânus não foi feito para ser penetrado por um pênis ou duas vaginas a esfregarem-se, que é o que ocorre no lesbianismo, não tem sentido algum. Mas, de todo o jeito, a razão preside e conforma a afetividade homossexual da forma humana que é tal prática e que acaba dando uma dignidade legitimamente humana mesmo a algo tal qual a homossexualidade que rebaixa moralmente a humanidade ao ponto de afastá-la de seu próprio Criador ou de que a prática homossexual não se conforma à uma máxima moral universal, visto que a homossexualidade é coisa sempre de uma minoria no mundo.
Há, por fim, homossexualidade apenas no reino dos homens, a homossexualidade é uma questão humana ainda que a homossexualidade seja algo de trágico por desvincular os homens que a tal prática se entregam da verdade cuja raiz é teológica, encontra-se em Deus que desde tempos imemoriais e em todos os povos sempre inspirou os homens na sua melhor forma histórica a rejeitá-la. E no nosso tempo mesmo herdeiro da modernidade, não é digno do homem em todos os tempos e lugares estar desvinculado das máximas morais da religião que no caso do cristianismo a prática homossexual vem a afastar da mesma.
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