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segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Coragem para combater o bom combate

 Autoria: João Emiliano Martins Neto

 

Fotografia do recibo da intenção modificada para a Santa Missa de hoje

Resumo: Sobre a questão da coragem para o combate cristão, uma reflexão minha baseada em um fato que ocorreu-me, hoje, dia 19 de outubro do ano da graça de 2020, em que fui proibido de colocar como intenção para a Santa Missa de hoje em benefício de um certo tipo específico de pessoas.


São Paulo, em sua segunda carta a São Timóteo, na Bíblia Sagrada, diz que combateu o bom combate, terminou a carreira, guardou a fé (2 Timóteo 4, 7), ele certamente lutou pelos motivos justos e corretos, pois que conforme um lúcido discernimento do que seja o bem e a verdade, seguido e premiado por uma reta e tranquila consciência e com a liberdade justa e honesta de quem optou por servir o sumo bem e a verdade maior, que é também, caminho e vida que é Jesus Cristo (São João 14, 6), que é Deus que é digno que o homem lhe dê o assentimento da fé, a simples fé que é a raiz de toda a justificação (Catecismo Maior de São Pio X, capítulo X, questão 219), a fé que opera pelo amor (Gálatas 5, 6).


Assim como São Paulo, o grande, bem-aventurado e glorioso Apóstolo, devem seguir os cristãos praticantes na única e verdadeira Igreja de Cristo que subsiste na Santa Igreja Católica Romana mesmo que em face de temas espinhosos a exemplo da homossexualidade. Hoje, em uma paróquia que fica no centro de minha cidade de Belém, a capital do Estado do Pará, a Paróquia de Santo Antônio de Lisboa eu percebi, ao meu ver, uma certa fraqueza das pessoas ali, em particular do pároco, as quais não aceitaram que eu incluísse como intenção da Santa Missa de hoje, dia 19 de outubro de 2020, uma intenção de oração pela conversão e santificação dos homossexuais. No lugar eu deixei como intenção rezar pela pureza e castidade da humanidade, visto que é evidente que toda a humanidade e não só os homossexuais, é chamada à pureza por uma no limite e em alguns casos castidade absoluta, a fim de ser bem-aventurada, porque bem-aventurados, disse Jesus Cristo, são os puros, porque verão a Deus (São Mateus 5, 8). Na melhor das hipóteses, pelo contrário, a recusa pode ter sido um certo discernimento da parte do pároco em não se querer destacar um tipo de pecado muito específico de uma minoria de pessoas, talvez a fim de não estigmatizar certas pessoas, poucas, que são tentadas a um pecado como o da homossexualidade que a poucos atinge e certamente esmaga as pessoas homossexuais comprometendo-lhes gravemente a consciência por ser um grave pecado a homossexualidade, uma depravação grave, daqueles pecados que clamam aos céus pedindo a vingança de Deus (Catecismo Maior de São Pio X, capítulo VI, questão 963), e interessa a poucos.


Tudo bem, mas é interessante que as pessoas homossexuais não foram esquecidas, por exemplo, no mais recente Catecismo da Igreja Católica, o de 1992, do Papa São João Paulo II, pois que antes simplesmente os homossexuais eu acho que eram apenas deformidades e assim reduzidas eram a pelo menos um desprezo tácito dado descerem tão baixo por causa do mal que praticam. Ou nós, homossexuais, porque eu também sou homossexual, ainda que não mais praticante de atos homossexuais, graças a Deus, porque eu procuro ser um católico praticante e fiel, não sem graves dificuldades e com inúmeras recaídas dada a seriedade que é a questão homossexual. A questão é que é obra de misericórdia espiritual o rezar pelos vivos e pelos mortos e o advertir os pecadores e pecadores, grandes pecadores, como os homossexuais praticantes devem ser advertidos e convidados a se converterem e se santificarem, isso é fato e foi essa a minha intenção ao colocar como intenção da Santa Missa de hoje pela conversão e santificação deles. Mas, tudo bem, não permitiram, talvez por fraqueza, talvez por um justo discernimento de não se especificar como que tão discriminatoriamente um certo tipo de pecador? Eu não sei, mas eu só sei que tais pessoas homossexuais são merecedoras de oração e advertência de estarem indo rumo ao abismo do inferno, as pessoas que vivem no pecado mortal que é a homossexualidade.


Talvez esteja faltando mais coragem para a Igreja Católica atual de se posicionar com liberdade, fielmente e com coragem diante do que é objetivamente mau que é o caso da homossexualidade onde no mínimo a função principal e talvez única do sexo que é a reprodutiva fica tolhida na relação homossexual. É evidente que a vontade convidada por uma bem informada, lúcida e clara inteligência sobre o bem e o mal, a verdade ou a falsidade acerca de cada assunto do mundo pode dar a coragem de mover uma tal consciência bem iluminada e livre a fim de combater o que é de fato o mal que esteja a formar objetivamente tumores malignos nas almas dos homens ou a destruir fisicamente os seus corpos, porque são muitos os casos de AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis no meio homossexual. Oremos para que os cristãos tenham tal luz em suas mentes, e com isso formem uma vontade com força e coragem.

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