Autoria: João Emiliano Martins Neto
Se a Augustíssima Virgem Maria que celebramos hoje, dia 12 de outubro de 2019 que é também o Dia das Crianças e Maria fez-se simples e humilde como uma criança para merecer o Reino dos Céus, em solenidade de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, sendo Maria tão presente e amada aqui na pobre e desprezada América Latina, e em particular no Brasil, Ela que é a face doce, feminina, por isso frágil de Deus, a face do serviço humilhado a Deus, eu penso que é porque algo como justiça social não é inveja como querem os fortes e seus defensores. A própria Igreja Católica Romana defende a justiça social em seu Catecismo, porque é evidente, justo e verdadeiro como tudo o que a Igreja defende, é evidente, justo e verdadeiro que pouquíssimos com tudo e uma pletora de uma maioria de gente com pouco ou nada como ocorre terrivelmente no Brasil ou nos países comunistas, que teoricamente deveriam ser campeões em justiça social, é um absurdo.
Já que a classe média menciona tanto em meios culturais como em palestras, cursos, universidades, nos jornais e nas redes sociais online o filósofo Friedrich Nietzsche para se opor com um luxo burguês ao cristianismo, eu penso, então, que Nietzsche tem uma visão muito dura, pedante, fria e distante no que se refere às maiorias, e por isso abomina ideias teoricamente mais generosas como a democracia, o cristianismo e o socialismo. Nietzsche, grande escritor e poeta que ele era, um Joaquim Maria Machado de Assis alemão, mas, infelizmente, Nietzsche desperdiçou a sua vocação literária sendo duro, pedante, frio e distante do povo. Ele era um bem nascido europeu branco, nunca foi um homem rico, mas um homem com uma mentalidade de classe média do Velho Mundo que como uma ponte que é tal classe, e isso ocorre no Brasil hoje, Nietzsche preferiu distanciar-se dos mais pobres, os mais frágeis, e com isso de forma cômoda, irrefletida, pouco sóbria, preguiçosa e até mesmo com temor servil ficar do lado dos mais fortes. Ora, isto é desumano e brutal. Na dúvida, já diria Dom Pedro Casaldáliga, que se fique do lado do pobre, e ele está certo, porque é evidente, justo e verdadeiro, vai-se dar mais força a quem já a tem como os ricos, bonitões, saudáveis, musculosos, gostosões e cheios da grana e poder? Vai-se dar mais força a quem já a tem em abundância e abandonar o pobrezinho fraco e exausto, ferrado totalmente e esmagado da vida?
Que Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Mãe do povo brasileiro, Rainha e Imperatriz do Brasil abençoe este Brasil, abençoe a toda a América Latina, abençoe a nós, brasileiros do Estado brasileiro do Pará que amanhã hemos de comemorar o seu Círio e abençoe aos pobres do mundo inteiro, sobretudo aos pobres de espírito que com muito poder, dinheiro ou sem essas coisas são os humildes, que são os que como Maria são cumulados de graça por Deus, pois os ricos e orgulhosos deste mundo acabam sem nada, pois os bens criados são destinados a podridão ou a serem roubados pelos ladrões.
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