Bom, a questão da homossexualidade humana ser equiparada à dos animais, como argumentou o Dr. Dráuzio, é um preconceito moderno que não formou a a consciência e o conhecimento de homem e pessoa humana que classicamente se entende em nossa civilização ocidental. Quando se fala de natureza, fala-se, classicamente, de natureza humana e humanamente o homem completa-se afetivamente com o seu oposto do sexo oposto, é preciso haver dualidade, aliás, os próprios animais, os pobres irracionais, se dispusessem da razão e da linguagem diriam para nós, que por algum motivo louco relacionaram-se com o mesmo sexo, mas que o cheiro que os inebria e os induz a cruzarem com o outro sexo da mesma espécie é o cheiro, é o feromônio da fêmea.
Dito isso, o Dr. Varella diz que uma pessoa não escolheria ser hetero ou homo. Será mesmo? Será que um homem hetero não veria em outro homem nada de bom como se fosse ele mesmo refletido no espelho, sem dúvida que um traço narcisista da homossexualidade? Um homem homossexual não poderia nunca ver algo de bom nos seios de melão, fartos e nas pernas lisas de uma mulher ou algo bom no órgão receptivo e macio que é a vagina feminina?
Realmente, é como se diz, é preciso ser burro para se ser de esquerda, seja a esquerda atéia, ou anti-tabagista ou gayzista piroqueira do Dr. Varell. É preciso ser burro para querer não saber de mais nada a não ser querer impor uma agenda política em uma sociedade sob a pena de ser considerado doido, como sugeriu o macilento doutor, e ser considerado doido, porque discorda da óbvia maluquice, degradação, feúira, pecado e imoralidade que é a de macho dando para outro. Dr. Dráuzio só por isso deveria ser processado por grave ameaça à pessoa humana que é infinitamente melhor do que o mais garboso dos elefantes boiolas ou não.
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