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sexta-feira, 26 de julho de 2013

A internet da época da Reforma

Por João Emiliano Martins Neto

Nesses dias de visita de Sua Santidade o Papa Franciscus ao Brasil, quero contar a você, meu caro leitor, algo que supostamente ocorrera nos dias dos grandes maus papas, aqueles padrastos, fariseus que se assentaram na cátedra de Pedro, que na verdade é a cátedra de todos os crentes verdadeiros que são pedras viventes - sendo que o próprio Pedro reconheceu tal dignidade geral (1Pedro 2:5) - como que outros pedros. Ou falo daqueles tempos da Reforma. Padrastos qual só eles, péssimos exemplos também para seus filhos de sangue que tiveram em pecado de perfídia ao seu compromisso para com o celibato clerical. Tais padrastos que usurparam também não só o trono, mas adulteraram por séculos o que seja a cadeira petrina, pois é o trono devido a cada um de nós, os cristãos e que somos, por conseguinte, os legítimos sucessores dos apóstolos, que como pedras vivas que alicerçam a Igreja. Já dá para saber que faço referência ao século dezesseis. Os papas daquela época causaram tribulação a não poucos homens, mas providencialmente a um homem muito doente, mas que mudaria o panorama espiritual do mundo cristão justamente em virtude de suas limitações humanas demasiado humanas. Seu nome era Martinho Lutero, um monge obscuro da Alemanha.

O fato é que naqueles dias os continuadores da obra do inventor da Imprensa, João Guttemberg, sempre observavam algo interessante em suas máquinas de impressão de jornais e livros daquele tempo. Tratava-se da rapidez dos chamados "tipos móveis". Lembravam-se sempre que edições de um grande e excelente livro, a fonte de sua cultura cristã europeia: a Bíblia Sagrada dizia em uma de suas porções que o vento sopra aonde quer acontecendo o mesmo com o homem espiritual (João 3:8) sempre um peregrino neste mundo, alguém visto caluniosamente como alguém bem de improviso. Também se lembravam a respeito da obra de Lutero, "Conversas na Mesa", pois em uma certa parte o atribulado reformador celebra se recreando até com excessos, mas descansando de suas tão próprias fadigas, a libertação dos malignos totalitários papas com o auxílio das edições bíblicas que circulavam à época.

Quero dizer com esta historieta, ó meu caro leitor, que indubitavelmente a imprensa foi o célere e democrático meio de informação da época da Reforma. Ousaria dizer que a imprensa certamente foi a internet daquela época.

Rascunhei nos dois mal traçados primeiros parágrafos, acima, um episódio escrito por um autor desconhecido, mas que decerto bastante verossímil, caríssimo, pois o mesmo vem ocorrendo em nossos dias quando o Cristianismo bíblico, consistente, vem sendo proclamado e mais, com o auxílio da contribuição da tradição protestante - que não havia à época dos reformadores - de melhor safra que é a calvinista, reformada, anti-totalitária por princípio que é a presbiteriana e puritana ainda que atribulada pelas limitações humanas: os pecados de todos nós, as heresias neomontanistas e dinheiristas neopentecostais e os totalitários papas de nossa época.



SOLA FIDE!
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SOLUS CHRISTUS!
SOLI DEO GLORIA!

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