Por João Emiliano Martins Neto
(uma crônica apóloga)
Em uma certa região de campina
Haviam uns bravos e pertinazes gaviões treinados para destruírem os sonhos de uma antiga raça de cobras extremamente peçonhentas, mas já em vias de extinção e que haviam matado muitos bichos, sobretudo aqueles mais débeis.
Ora, os mais débeis eram majoritariamente bovinos e os equinos: o burrinho, a vaca, o boi, a ovelha, etc. e que sofriam de um tipo raro de esquizofrenia veterinária. Alguns dos mais resistentes eram na maioria os felinos dos menores aos maiores, morcegos hematófagos, etc. e por definição, ainda que perturbadíssimos à maneira deles, pois nada menos que sofriam de psicopatia animal o que é um quadro clínico bem mais temível que o primeiro, conseguiam usar uma estranha e fria racionalidade de modo que sempre davam pistas seguras para que as cobras devorassem os mais débeis e também os completamente sãos de todas as espécies.
O fato é que, finalmente, aqueles animais que mais sofriam os quais eram mais ceifados conseguiram unir-se aos animais sãos - os quais muitas vezes por medo de serem agredidos até mesmo de morte colaboravam com os psicopatas - para eliminar os pérfidos animais patologicamente insensíveis que colaboravam com os inimigos comuns.
Aquelas matas foram libertas, graças à união de todos, das ameaças. Os animais descobriram uma terapia eficaz para os seus males e, por fim, as lágrimas de todos os justos foi-lhes enxugadas de suas faces.
(uma crônica apóloga)
Em uma certa região de campina
Haviam uns bravos e pertinazes gaviões treinados para destruírem os sonhos de uma antiga raça de cobras extremamente peçonhentas, mas já em vias de extinção e que haviam matado muitos bichos, sobretudo aqueles mais débeis.
Ora, os mais débeis eram majoritariamente bovinos e os equinos: o burrinho, a vaca, o boi, a ovelha, etc. e que sofriam de um tipo raro de esquizofrenia veterinária. Alguns dos mais resistentes eram na maioria os felinos dos menores aos maiores, morcegos hematófagos, etc. e por definição, ainda que perturbadíssimos à maneira deles, pois nada menos que sofriam de psicopatia animal o que é um quadro clínico bem mais temível que o primeiro, conseguiam usar uma estranha e fria racionalidade de modo que sempre davam pistas seguras para que as cobras devorassem os mais débeis e também os completamente sãos de todas as espécies.
O fato é que, finalmente, aqueles animais que mais sofriam os quais eram mais ceifados conseguiram unir-se aos animais sãos - os quais muitas vezes por medo de serem agredidos até mesmo de morte colaboravam com os psicopatas - para eliminar os pérfidos animais patologicamente insensíveis que colaboravam com os inimigos comuns.
Aquelas matas foram libertas, graças à união de todos, das ameaças. Os animais descobriram uma terapia eficaz para os seus males e, por fim, as lágrimas de todos os justos foi-lhes enxugadas de suas faces.