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sábado, 2 de março de 2024

Vida, despertar e coragem. Morte, descanso (ou não) e covardia

Autoria: João Emiliano Martins Neto




A foto acima que ilustra este meu artigo aqui é a do padre descrente Damien Karras, personagem do clássico de terror O Exorcista, prestes a jogar-se janela abaixo do quarto de Regan MacNeil quando o demônio que a possuía entra no corpo do referido padre. O sacerdote opta pelo suicídio ao ver-se tomado pelo mal atendido que foi pelo demônio ao exigir que o ente maligno o tomasse e ao esmurrá-lo depois que Karras viu o santo padre Lankester Merrin assassinado pela entidade.


Damien temeu uma sobrevida possuído pelo demônio Pazuzu. Ele preferiu precipitar-se janela abaixo, preferiu a morte, foi covarde. Realmente um despertar exige coragem, como o despertar do sono a cada dia para mais um dia de trabalho enfrentando-se as intempéries e competições. Eu mesmo fujo no ócio de tal enfrentamento, só nunca pensei na morte, talvez eu viva em uma morte em vida em minha covardia e preguiça, afora o fato de eu ser doente mental gravíssimo e vivo à base de medicamentos controlados.


A vida exige coragem e a coragem de arrostar a verdade no que precisarmos conformarmo-nos à ela. Segundo a Santa Madre Igreja Católica nem adianta refugiar-se na morte, porque não havendo solução de continuidade os mortos logo em seguida dar-se-ão de cara com o tribunal de Jesus Cristo, o justo Juiz. 


Ou seja, temos vida, despertar e coragem para a cada dia negarmo-nos a nós mesmos e carregarmos a nossa própria cruz por rude e pesada que seja. Ou na morte, descanso ou não teremos para quem for para o inferno e ali jazer eternidade afora com olhos abertos na escuridão e neste caso com a morte por suicídio somada à covardia.

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