Autoria: João Emiliano Martins Neto
O tipo de dialética que eu optei para o meu sistema filosófico e porque não dizer também teológico chamado espiritualismo histórico dialético é a dialética platônica que é a das navegações do Divino Platão do sensível ao inteligível. Em meio ao mar com sua calmaria, maresia, ondas e tormentas a ser navegado, sempre contando em meu navio com o Cristo Jesus ali na tripulação e até mesmo adormecido sobre uma almofada a bordo para a terceira navegação rumo a Ele de que falava Santo Agostinho, o que eu noto que emperra esta dialética platônica que é a verdadeira, sem as falsas analogias sintéticas do hegelianismo, é o abandono da verdade.
Claro que em algumas vezes a verdade é abandonada, outras ela é ignorada pelos debatedores. Quando o caso é o abandono voluntário da verdade, o que pode ser de um dolo atroz, a intelegibilidade decai e o homem acaba como o que se concebe que seja o filósofo ou falso filósofo sofista pós-medievo, que descarta a teologia com o seu dado revelado sobrenatural, um homenzinho com a mente cauterizada que quer impor a ferro e fogo a sua razão junto com a sua cienciazinha que abstrai o principal que é o real e que trata, por exemplo, nós, doentes mentais de forma brutal, nós que deveriamos ser paternalmente tutelados pela razão humana iluminada pelo dado sobrenatural que crê e ensina a Santa Madre Igreja Católica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário