Autoria: João Emiliano Martins Neto
Ontem eu fui fazer a compra do livrinho mensal do mês de junho deste ano de 2024 com as leituras das missas diárias que eu costumo comprar todos os meses, pois eu costumo assistir missas diariamente ou para pelo menos poder acompanhar a leitura da Missa do dia, normalmente e pelo menos nos domingos e nas festas, e eu reclamei calmamente, com paciência da funcionária da loja Lírio Mimoso que é anexa à Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré do Desterro daqui da minha cidade de Belém do Pará, que mesmo ela trabalhando ali ela não saberia o que há na loja já que ela disse não haver o livrinho de leituras do mês de junho e havia, sim, uma outra funcionária o disse e o indicou onde estava. A funcionária disse que entendera errado, ela ouvira eu dizer julho e não junho. Uma mulher que estava comprando na loja ao mesmo tempo que eu intrometeu-se na conversa, eu achei inadvertidamente que ela intrometeu-se para ajudar, na verdade quando eu finalmente fui embora da loja percebi pelos risinhos debochados dela com uma das funcionárias da loja que ela estava sendo maldosa, não sem antes eu questionar a origem do sotaque dela com esses diferentes do esse chiado do paraense de Belém. Ela primeiro disse ter vindo de uma paróquia mais distante da capital do Estado do Pará, depois revelou que ela é oriunda do Estado da Bahia. Eu, confesso que querendo desmerecê-la disse que ela viera de tão longe, a mulher retorquiu dizendo que há pessoas vindo de Angola, da França e de outros lugares em Belém no que eu candidamente concordei, não percebi a maldade dela ao enumerar várias origens.
Quando saí da loja eu apenas disse para a mulher rezar, pois ela pareceu-me nervosa. Eu acho que pela paciência eu talvez tenha tentado operar um tipo de exorcismo ali, um paciente exorcismo misturado à minha candidez e ingenuidade diante do talvez demônio que pudesse estar perturbando aquela mulher intrusiva e maldosa, mesmo que um tanto paradoxalmente, pois que conservando uma candidez ante a resposta abusada dela acerca das inúmeras origens das pessoas que se encontrariam aqui na capital do Estado do Pará, eu a tenha provocado um pouco ao dizer-lhe que ela viera de longe, da Bahia. Santo Antônio Maria Zaccaria já dizia que se tu queres evangelizar a alguém comece não ofendendo tal alguém. E o Santo Padre, o Papa São Pio X em seu Catecismo Maior diz que é pecado ofender as pessoas. Então, eu fui paciente até ao fim ali e decerto que eu não dei lugar de todo ao diabo, apesar de eu ter tentado esnobar a estranha que viera de tão longe, que já teria lugar na vida daquela pobre mulher, pois com certeza que o diabo é bem impaciente quando não precisa usar da paciência para a prudência da carne que também não deve ser essa prudência astuta para nós, homens. Pela paciência eu já consegui, graças a Deus, arrancar muitos males das pessoas, decerto que com paciência e disposição ao diálogo eu conseguira cortar os fios de títere que o demônio manteria presas tais pessoas que comigo já conviveram. É a prática da paciência sem qualquer astúcia da carne que pode substanciar a minha visão filosófica espiritual, do Espírito como substância ao longo da história e na dialética, a minha filosofia do espiritualismo histórico e dialético, a glória ao Deus trino e uno no princípio, agora e sempre na prática por um paciente tipo de exorcismo por meio da virtude da paciência.
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